Administração do Futuro
sexta-feira, 9 de maio de 2014
A SÍNDROME DA ESTEIRA
quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Com o futuro programado
A carreira previsível, em uma companhia sólida e com benefícios de longo prazo, ainda seduz muita gente
Por Gabriel Penna
Lilian Maria Louzada, 33 anos, gerente de planejamento de produção da Petrobras: carreira estável e planos realizados
Ter segurança e previsibilidade no trabalho está cada vez mais difícil. Basta ver as milhares de demissões nos últimos meses por causa dos solavancos da economia mundial. Mas, para um grupo de pessoas, a realização profissional passa, necessariamente, pela conquista da estabilidade. Bem ou mal, elas querem saber o que o futuro lhes reserva e ter garantias de que não vão perder o emprego e a renda de uma hora para outra. Para isso, muitas vezes elas abrem mão de uma carreira mais diversificada e de crescimento rápido. “Não se deve confundir estabilidade com imobilidade.
Esses profissionais não querem monotonia, mas uma rotina que lhes dê segurança e afaste o risco do desemprego”, explica o filósofo e consultor de empresas Mário Sérgio Cortella. Em diferentes medidas, as empresas precisam de funcionários com esse perfil, pois eles se identificam com a cultura do negócio e ajudam a engrenagem a girar. Além disso, o mercado valoriza a fidelidade — se ela estiver aliada, é claro, à competência. Um dado do Guia VOCÊ S/A-EXAME – As Melhores Empresas para Você Trabalhar 2008 indica bem esse comportamento: 73% dos presidentes das 150 melhores foram formados internamente, 15% têm entre 16 e 20 anos de casa e 43% estão na companhia há mais de duas décadas. A economista capixaba Lilian Maria Louzada, de 33 anos, foi professora universitária por seis anos, antes de ingressar na Petrobras, em 2001.
Estabilidade e segurança é o que você quer para sua carreira? Opine aqui
Se você quer estabilidade - Recomendações para quem preza a carreira sem turbulência:
Lilian foi contratada para participar de projetos de planejamento, uma área em que havia acumulado experiência como consultora da prefeitura de Vitória. A possibilidade de fazer carreira na estatal despertou o interesse de Lilian por combinar estabilidade e desafios profissionais, graças ao ritmo de crescimento dos negócios. Em 2006, ela passou no concurso e foi efetivada. Em 2007, foi promovida a gerente de planejamento de produção no campo de Golfinho, no Espírito Santo. Em seu cargo, Lilian tem um plano definido de desenvolvimento, com todas as competências que precisa aperfeiçoar. Mas o que dá segurança a ela é ter uma boa renda garantida para os próximos anos e o conforto de poder fazer planos de médio e longo prazos. “Eu e meu marido compramos uma chácara, começamos a pagar agora para terminar daqui a cinco anos”, diz.
O setor público, alternativa muitas vezes procurada por quem busca estabilidade, tem se tornado ainda mais atraente nos últimos anos com o crescimento da oferta de vagas e do salário médio que oferece. Isso ocorre, especialmente, em grandes estatais como Petrobras e Banco do Brasil. Já na iniciativa privada, quem mira uma carreira sem percalços deve procurar companhias sólidas, que valorizam o tempo de casa na hora das promoções, evitam demissões e oferecem benefícios de longo prazo, como seguro de vida e previdência privada. “A estabilidade ainda é uma realidade, principalmente em empresas familiares e setores mais conservadores, como a indústria agrícola e de mineração“, diz Neli Barboza, da Ricardo Xavier, consultoria de RH de São Paulo. Mas há grandes companhias que premiam a lealdade do profissional. No Bradesco, 24% do pessoal tem mais de 20 anos de casa e todos os funcionários recebem um plano de carreira. Na rede varejista Magazine Luiza, não há demissões sem a aprovação do conselho de funcionários da loja. Se você busca estabilidade, esteja preparado para ter um crescimento mais lento em troca da segurança no emprego. A falta de identificação com a empresa é outro fator de risco, pois pode gerar grande desmotivação. Mas o maior perigo, em crises como a que estamos enfrentando hoje, é você ser demitido e descobrir que a estabilidade também tem limites. Ninguém está livre disso.
Fonte: Você/S.A on line
terça-feira, 27 de maio de 2008
O desafio da Inovação
O primeiro e mais evidente passo é permitir-se e tornar-se aberto a mudanças. Essa constante pessoal e profissional é a porta de entrada para a inovação.
As ações cooperadas conferem ao ciclo da inovação a longevidade. É evidente que a organização precisa ser competitiva, mas isso não lhe permite a voracidade instantânea que gera resultados imediatos e aniquila com parcerias constantes. Os peixes precisam crescer para serem pescados.
Este passo é composto da seguinte fórmula: cooperação competitiva + inovação = evolução.A cooperação competitiva é baseada na flexibilidade que gera alianças duradouras, somada a criatividade, atinge-se o nível evolutivo ao qual o ciclo da inovação se propõe.
2.º O colaborar se desenvolve e aumenta a capacidade de gerar melhores resultados para a organização;
Com isso, o ciclo da inovação passa a reger a organização de maneira positiva e estruturada. A chave para desenvolver é semear, reciclar e retomar.
Com a concepção do “set’ em soma aos componentes do suporte, o passo inicial está dado e então é hora de planificar com datas que permitam as realizações de forma realista (mas lembre-se de ter planos “B” – visão pessimista e otimista) e agir com um sentimento auto-motivador do tipo “eu posso fazer mais”.
http://www.administradores.com.br/artigos/o_desafio_da_inovacao/23127/
segunda-feira, 12 de maio de 2008
Como vencer o terror da entrevista
A entrevista é, sim, o momento mais importante e decisivo no processo de contratação. Para conseguir uma posição em qualquer empresa deste planeta, você terá de enfrentar pelo menos uma entrevista. Hoje em dia, um candidato passa, em média, por três ao pleitear um cargo. E será que você está pronto para enfrentar os desafios típicos dessa situação? Infelizmente, as empresas também acham que a maioria dos candidatos não está. O principal problema: chegar para a entrevista com o script pronto, decoradinho.
Lição fundamental: não queira ser na entrevista o que você não é de fato. Depois de alguns meses você pode perceber que não tem nada a ver com a empresa. E aí suas chances de crescimento profissional são mínimas. Você simplesmente trava sua carreira. Mais: não invente respostas quando você não sabe o que dizer. Numa dessas escorregadas, o candidato perde a vaga na hora. É melhor assumir que não sabe a resposta. Para conseguir a combinação de espontaneidade e argumentação bem fundamentada ? indispensável para uma entrevista bem sucedida ?, é preciso se preparar muito. A seguir, apresentamos um roteiro que irá ajudá-lo nessa empreitada.
ANTES
Lição de casa: faça uma pesquisa completa sobre a empresa
Revise e estude cuidadosamente seu currículo
Fique atento às exigências típicas que variam de acordo com o tipo de empresa em que você está pleiteando uma vaga:
Não se deixe intimidar pelo entrevistador
Independentemente do setor, há ainda as entrevistas que testam seu grau de estresse. Nesse caso, mais do que ouvir, o recrutador vai testar sua reação diante de situações-limite. Normalmente, ele já começa disparando observações sarcásticas e até agressivas. Nessa hora, o jogo de cintura é seu melhor aliado.
Entrevista na hora do almoço? Fique de olho em seus hábitos sociais!
Entrevistador na linha: o que fazer quando a conversa é por telefone
Durante a preparação, aposte em algumas perguntas típicas e outras imprevisíveis
Não se esqueça de que você também está lá para avaliar se a empresa é o lugar certo para você. Por isso...
Prepare uma lista de perguntas que possam ajudá-lo a conhecer melhor a companhia:
O DIA D
Chegou a hora!
Não esqueça que você pode ser avaliado desde o momento em que pisa na empresa. Portanto, trate bem a secretária e os assessores e fique atento. Qualquer nova informação pode ser preciosa nessa hora.
Escape das armadilhas
Se o entrevistador faz uma pergunta que você não tem idéia da resposta?
"Fale-me sobre o modelo Value at Risk de avaliação de risco", dispara o entrevistador. Que fria! Você não sabe a resposta. Mas conhece um outro modelo. Então, siga em frente. Diga: "Conheço pouco o Value at Risk para fazer uma análise mais profunda, mas conheço esse outro método, que acredito ser extremamente eficiente". Ninguém espera que você seja uma enciclopédia ambulante, mas que saiba defender suas idéias.
Se o recrutador chama você pelo nome errado?
Faça uma correção na hora. Educadamente diga que você é fulano e não sicrano e continue a conversa. Se o entrevistador continuar a errar, então diga: "Sei que o senhor conversa com muitos candidatos. Gostaria de checar se está com o meu currículo em mãos. Sou fulano de tal, formado pela universidade XYZ""
Se o telefone celular toca durante a entrevista?
Desligue imediatamente. Peça desculpas. Aliás, o correto é entrar na sala com o celular desligado.
Se você chegar atrasado?
Para essa, não tem desculpa. O melhor a fazer é ligar para o entrevistador com antecedência, explicar o problema e pedir desculpas. Se o atraso for ultrapassar 15 minutos, esteja disponível para remarcar a entrevista.
Se o entrevistador fala algo que você sabe que é incorreto?
Se for um erro que você pode contradizer com números e dados, faça-o delicadamente. Ele pode estar testando você. Repita a frase com a correção, sem destacar que o entrevistador está errado.
Se você comete uma gafe estúpida (como a de dizer no final de uma entrevista com o diretor da Pepsi que você sempre quis trabalhar na Coca-Cola)?
Corrija a gafe rapidamente. Deixe claro seu compromisso com a empresa. E não tente justificar o equívoco dizendo que se confundiu porque teve ontem uma entrevista com o pessoal da Coca-Cola. O remendo pode ser ainda pior.
Se você derrubar café na roupa?
Tente conduzir a situação com bom humor. Pergunte onde ficam as toalhas de papel e peça licença para ir buscá-las. Não fique esperando alguém consertar a confusão que arrumou. Deixe claro que a entrevista é mais importante que o imprevisto.
DEPOIS
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Você é a pessoa certa no lugar certo?
Por Márcia Rocha
Pois é, muitas vezes, a situação profissional fica mesmo meio morna e entediante. De vez em quando, é normal não haver nada de novo no front. O problema é quando essa pasmaceira se prolonga. O psicólogo Alcino Therezo Junior, já passou por isso. Só que, com ele, a história foi meio na base do tratamento de choque. "A ficha caiu quando vi o presidente da empresa em que trabalhava usando um post-it para anotar as diretrizes de RH", diz ele, que atuamente é diretor de desenvolvimento organizacional para a América Latina da EDS, multinacional americana de TI. De uma certa maneira, Alcino teve sorte, porque conseguiu resolver as coisas rapidamente. Mas, como o caso dele não é do mais comuns, é melhor ficar de olho em alguns sinais que indicam que está na hora de tomar outro rumo na carreira. Tenha sempre em mente que não é só a empresa que o escolhe - você também tem direito de escolher onde quer trabalhar. Veja agora as dicas de Alcino para descobrir se você é mesmo a pessoa certa no lugar certo:
1. Você se identifica com o negócio? - sim, porque não adianta nada trabalhar em uma empresa com a qual você não se identifica. Já pensou alguém que acha que Palm só serve como agenda trabalhando na área de tecnologia?
2. Você está esperando promoção há muito tempo? - isso pode ter várias explicações. A primeira -- e que não é boa de ouvir -- é que sua performance não anda mesmo lá essas coisas. Isso também indica uma postura passiva diante da carreira, porque é como se você estivesse esperando o reconhecimento do chefe cair do céu. "A terceira possibilidade é que, hoje em dia, com os orçamentos enxutos e equipes idem, fica difícil mesmo conseguir uma movimentação vertical na carreira. Se é isso o que você pretende, talvez seja mais fácil mudar de emprego", diz Alcino
3. Você ainda se lembra por que foi contratado? - certamente você chamou atenção da empresa por causa de alguma competência (ou competências). Será que isso ainda provoca admiração nas pessoas ou virou "carne de vaca"? É exatamente por isso que é preciso se reinventar sempre. Senão, você vira lugar comum, o que é um perigo.
4. Você é chamado para projetos e reuniões importantes? - se a resposta para essa pergunta for "não", é bom ficar de olho ligado. Pode ser sinal de que você está se tornando dispensável.
5. Você está achando estranho porque seu chefe não "pega mais no seu pé"? - pois é, esse sossego pode ter uma explicação ruim: desinteresse. É uma situação meio parecida com a de não ser chamado para reuniões e projetos cruciais para a empresa. "É por isso que eu vivo dizendo: peça feedback do chefe pelo menos duas vezes por ano (e não estou falando do processo formal, adotado por muitas empresas) e encare cada ciclo como uma nova contratação", diz Alcino.
6. Você vive reclamando? - se as coisas chegaram a esse ponto, melhor parar e pensar se você deve mesmo continuar a trabalhar nessa empresa. Sabe aquela história de "síndrome do Fantástico", de ficar triste quando a segunda-feira está chegando? Se está acontecendo com você, trate de se mexer!
texto publicado em: http://vocesa.abril.com.br/informado/aberto/ar_209841.shtml
quarta-feira, 2 de abril de 2008
Clima Organizacional
terça-feira, 11 de março de 2008
Como administrar riscos e ser bem-sucedido
Na existência humana estamos sempre entre os riscos sentimentais e emoções, buscando a recompensa da felicidade, saúde, bem-estar...
Na existência organizacional estamos sempre entre os riscos financeiros que fornecem estabilidade aos nossos negócios através de resultados que possam ser mensurados positivamente.
Acredito que os riscos emocionais são aqueles com os quais conquistamos ao longo do tempo muitas vitórias, através da própria vivência, da própria prática de condutas morais e, principalmente, através do processo de busca humana, envolvendo nosso crescimento interior e nossa espiritualidade. Vivemos nossas emoções e sentimentos, aprendemos com eles, sorrimos, choramos, nos decepcionamos e ficamos felizes quando alinhamos nossa mente e nosso coração.
Estamos sempre fazendo novas de nos relacionarmos com amigos, parentes e o sentimento de amor: somos impulsionados geneticamente nesta direção. As coisas acontecem muitas vezes neste âmbito independente de nossa vontade. Nossas escolhas são feitas por aquilo que conseguimos vivenciar na esfera da existência humana.
Diferente da existência humana, a existência organizacional requer muitos outros detalhes em seu prosseguimento, são estratégias diferenciadas para uma área completamente ausente de emoções na maioria de seu contexto.
Uma área onde riscos podem fazer a diferença entre sermos bem-sucedidos ou não. Onde a recompensa pode definir um contexto de planejamento para um futuro mais promissor ou não.
Estar neste turbilhão de mudanças e inconstâncias é o meio de estarmos em conexão com a vida e o mercado, sempre correndo riscos e fazendo deles nossa principal fonte de informações.
Num universo onde tudo acontece de maneira a monitorar mudanças e obter delas o direcionamento, cada vez mais precisamos estar atentos às técnicas de administrar riscos.
Enquanto se discutem novas estratégias:
• A Coréia/Taiwan investem 3% de seu PIB em tecnologia.
• O Brasil investe 0.3% de seu PIB em tecnologia.
• Uma pessoa negativa tem hoje um grau de influência num campo de 125 pessoas.
• Em 2005, 100 milhões de telefones celulares irão para o lixo, nos EUA.
• O mundo tem 6.3 bilhões de pessoas, das quais 4 bilhões terão celular em 2 anos.
• 700 milhões de computadores serão vendidos na China em 2005.
• A tecnologia dobra a cada 18 meses e o preço cai.
Alguns especialistas indagam a invasão chinesa no comércio brasileiro como contrabando e acreditam ser um risco concorrer com este tipo de pratica, eu, pessoalmente, tenho sugerido encontrarem um meio de concorrer honestamente com este contrabando ou em breve este tipo de prática vai se legalizar, mas até agora, como não encontrou resistência e conseguiu acabar com vários concorrentes do mercado, vai se perpetuar com facilidade.
Nossa preparação cultural, vivencial e organizacional tem de ser dirigida aos tipos de riscos que podemos encontrar neste caminho de muitos acontecimentos e estes tipos são:
• Risco Tecnológico – Celular antes vendido, hoje é praticamente oferecido pelos serviços. – Para administrá-lo deve-se investir em duas ou mais opções tecnológicas.
Alguns comportamentos organizacionais preventivos, contra o Risco devem ser adotados, momento a momento, sempre com aferição das condutas:
• Extrair a maior recompensa possível do nível de risco aceitável.
• Manter agressividade progressiva com prudência.
• Aprenda com experiências de riscos anteriores.
• Diminua a rotatividade de seus clientes.
• Esteja permanentemente em alerta vermelho.
• Pesquise sobre o Case de empresas como:
SIEMENS / 150 anos de mercado
DUPONT / 200 anos de mercado
MITSUI / 300 anos de mercado
ASTURA / 700 anos de mercado
• Os riscos também habitam os bons momentos das organizações, eles continuam ali como um perigo iminente.
• Mesmo em bons momentos as organizações devem manter funcionando a: “calculadora de exposição ao Risco”.
• Riscos necessitam de nosso Raciocínio e nossa Intuição.
Em que categoria abaixo sua organização e você estão se enquadrando?
“63% dos executivos de vendas e marketing, afirmam estar assumindo os riscos de sempre na atual conjuntura e, apenas, 31% admitem maior conservadorismo”.
Fonte: Sales & Marketing Management
Os Diferenciais Competitivos de Organizações que correm riscos são:
Proatividade numa política de conseqüências
Perspectiva de otimização
Desenvolver capacidade de mobilização
A utilização da linha da prioridade do tempo na administração de riscos é fundamental, pois:
• Como não sabemos o que é realmente importante, tudo parece importante;
• Como tudo parece importante, achamos que temos de fazer tudo;
• Outras pessoas nos vêem fazendo tudo e passam a esperar que façamos tudo;
• Fazer tudo nos mantém tão ocupados que não temos tempo de pensar sobre o que é realmente importante;
• Transformamos assim nossa gestão do tempo em indigestão do tempo;
• Valores controlam o nosso comportamento;
• Princípios controlam as conseqüências .
Os norte-americanos utilizam sua linha de prioridade do tempo, da seguinte maneira:
• Somente 49% do tempo é usado em atividades diretamente ligadas às prioridades da organização;
• 32% do tempo é usado em atividades que exigem atenção imediata, mas têm pouca relevância para as metas mais importantes da organização;.
• 19% do tempo é usado em politicagem e burocracia.
• Não se deve confundir agitação frenética com ação construtiva dentro uma organização.
Uma administração de riscos deve conter também procedimento de Fidelização Interna.
Estar diante de organizações tem sido meu dia-a-adia, estar diante das tendências, das adversidades e dos cases de sucesso destas organizações, tem sido uma verdadeira constante.
Com pitadas e um olhar clínico, posso notar em meio a milionárias campanhas de marketing, intensos programas de treinamento, planos estratégicos motivacionais, estratégias de gestão, campanhas de vendas, que algo fica para trás, muito para trás.
Colaboradores envolvem-se em todas estas ações e fazem delas resultados para análise e acerto de pontos, ou mesmo mudança de rumo.
Nos lançamentos destas ações, muitas vezes convenções são organizadas para ambientar a equipe envolvida, tirá-la da zona de batalha e levá-la para um ambiente neutro, onde o celular não encontra barreira e toca mesmo no momento mais importante da transmissão de informações. Quando não, a coisa fica no entra e sai, afinal, apesar das pessoas estarem ali com toda sua organização e os membros mais importantes de suas equipe, discutindo dados importantes para sua gestão, no celular tem sempre alguém mais importante chamando, que tem de ser atendido na hora, e nem pensar em deixar a pessoa que faz tocar o celular deixar um recado na caixa postal para receber o retorno posterior.
Camisetas são distribuídas, para dar um conforto no traje e aliviar as roupas executivas, assim como criar um ambiente de igualdade e sintonia com a marca da organização, mas tem gente que não abre mão das roupas de seu armário e guarda a camiseta para dar para a alguém lá em casa.
Por algumas vezes já fui conduzido para convenções de vendas de fábricas de veículos que atuam no Brasil, por veículos contratados por estas fábricas para efetuar o translado que não eram de sua fabricação, mas sim de seus principais concorrentes de mercado, guiados por motorista contratado pela própria empresa.
A cultura do: “eu só trabalho naquela empresa, não uso nada de lá não...”, tem causado um verdadeiro vírus silencioso que atinge as organizações em seu mercado interno, que são seus próprios colaboradores, os quais deveriam ser considerados como primeiros clientes.
Inserir a cultura de uso dos produtos ou serviços de uma organização nas pessoas envolvidas neste processo é fidelização interna. Quem participa do produto ou serviço, acredita, confia e consome.
O vírus silencioso que atinge as organizações, faz com que elas atinjam seus resultados, cada vez mais, através do gasto com campanhas internas imitando o resultado, enquanto a campanha publicitária acontece, porém, quando ela termina, os índices voltam ao original sem o acréscimo de futuros clientes.
O mercado consome a campanha e não o produto. Eis o nascimento de uma organização que quando encerrar suas campanhas de marketing, encerra seu relacionamento de venda com o mercado.
Em tempos como estes, todos os colaboradores de uma organização necessitam ser fidelizados internamente, por varias razões, mas a primordial delas é que nenhuma equipe de vendas sozinha, vai conseguir manter os índices necessários para sustentação das estruturas organizacionais das empresas. Por outro lado, se ela tiver o apoio dos colaboradores de todas as áreas, que recomendem sua empresa a amigos, aos vizinhos ou mesmo vestem-se como outdoor ambulante de veiculação pelo simples fato de usarem as camisetas, as coisas podem ser muito diferentes.
Evidente que não se deve desprezar o que a concorrência está fazendo em termos de mercado, deve-se conseguir o máximo de informação sobre o fato, mas sua organização terá como missão desenvolver mais capacidade de sedução mercadológica de seu concorrente, este é um desafio diário, caso contrário, tanto seu cliente interno e seu cliente externo, quando se deparam com algo novo no mercado que lhes chame a atenção, vão ter certeza que, ao chegar em casa, encontrarão algo melhor.
Organizações que não conseguem criar a cultura de que as pessoas que fabricam estão convencidas da eficiência e sucesso daquele produto, necessitam repensar com urgência sua conduta de relacionamento fábrica x produto x público interno.
Não importa o quanto de desconto empresas necessitam conceder em seus produtos para que seus colaboradores os utilizem, não importa o quando tenham de facilitar para seus colaboradores adquirirem estes produtos, não importa o quanto tenha que se investir nesta cultura, o que importa é que uma das razões que pode perpetuar estes produtos no mercado é a confiança daqueles que os produzem, o que importa é que assim as campanhas vão ter como fonte de sustentação uma estrutura forte capaz de perpetuar as estratégias quando a campanha terminar, o que importa é que a fidelização interna demonstra o respeito e admiração dos colaboradores pela empresa e pelos produtos que ela se dispôs a inserir no mercado.
Filho que tem o respeito de pai e mãe, conquista o respeito do mundo.
Viver é a arte de administrar riscos, fazendo de todos os momentos de nossa vida um pequeno milagre... Porque quando vencemos um risco, estamos realizando um pequeno milagre, você tem força, e esta força, lhe foi dada para vencer.
AMARO, Rolim /BATENBURG, Robert V. Basten / BAUCELLS, Manuel / BIRKINSHAW, Julian / CAMPBELL, Andrew / DINIZ, Abílio / ETERNO, Pelé / GIULIANI, Rudolf / KAHNEMAN, Daniel / KLEIN, Samuel / KLINK, Amyr / MANDINO, Og / MICCOLIS, Jerry / MORRISON, Andy / PARREIRA, Carlos Alberto /RATA, Cristina / SCHNEIER, Robert / SILVA, Osíris / SIMONS, Robert / SLYWOTZKY, Adrian
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
Sistemas de Informação
terça-feira, 29 de janeiro de 2008
Equipes e Equipes
Para se montar uma equipe, aqui está alguns aspectos que devem ser observados: