sexta-feira, 31 de agosto de 2007
Profissional: cinco erros que o afastam do reconhecimento desejado
quarta-feira, 29 de agosto de 2007
Estratégias Competitivas
Qualidade total
Robotização
Toda empresa existe para produzir um produto/serviço final que tenha valor para o consumidor. Assim, obter esse diferencial na fabricação e/ou prestação de um serviço constitui o objetivo das operações da empresa.
- Flexibilidade. É a capacidade que a empresa deve ter para rapidamente adaptar-se a mudanças nas tendências do mercado. Deve ser ágil na adaptação de seus produtos às novas exigências do consumidor. Quanto mais flexível e rápida for, mais cedo sairá na frente de seus concorrentes, ganhando conseqüentemente a vantagem da novidade.
sexta-feira, 24 de agosto de 2007
9 Passos para você avançar na carreira
Nem MBA, nem faculdade de primeira linha. Virar chefe aos 25 anos? Também não. O que vai impulsionar sua carreira hoje é uma série de atitudes que qualquer pessoa interessada em ser feliz e bem-sucedida no trabalho deve tomar em qualquer profissão. Aqui estão implícitas todas as conquistas passíveis de serem alcançadas com uma trajetória profissional consistente. Fazer o que mais gosta, ganhar dinheiro e aproveitar, da melhor maneira possível,o pequeno tempo que sobra de folga com conforto e prazer entre a família ou amigos.
Para concretizar tudo isso, pense logo se o trabalho o satisfaz. Ao menos,na maior parte do tempo. Só assim você vai ter ânimo para dar os próximos passos descritos aqui. Você só cresce se for feliz, diz Sérgio Valente, de 43 anos, presidente da DM9/DDB no Brasil. Quando concedeu esta entrevista, Sérgio estava na sede da Omnicom, a holding dona das redes DDB, BBDO e TBWA, nos Estados Unidos. Foi fazer um curso dado a poucos presidentes das subsidiárias ao redor do mundo. Ele é um exemplo do que iremos falar: fazer mais do que o cargo pede e se desenvolver naquilo em que não é exigido pela empresa.
Sérgio estudou engenharia civil e administração, já foi cantor em casa noturna, fez carreira como redator e foi vice-presidente de criação.Trabalho tem que ser a expressão de seu potencial. Enxergue sua carreira assim e você vai procurar, além de suas funções, coisas que ama para fazer dentro e fora da empresa, diz Tania Casado, professora da Universidade de São Paulo (USP). Se você já está no caminho certo, fica mais fácil realizar os movimentos listados a partir de agora.
1. SEJA MULTI
A postura de interessar-se por outras atividades, além de sua formação original, de envolver-se com tarefas diferentes, que não tenham a ver com sua área e fazer com que todas elas interajam, é chamada de carreira transdisciplinar pelo psicólogo José Ernesto Bologna, fundador da consultoria Ethos Desenvolvimento Humano e Organizacional, de São Paulo. Essa é uma característica que, cada vez mais, define a imagem do profissional de nosso tempo.Nos anos 90 veio a era da produtividade. Acabou aquela história de cada um fazer o seu trabalho e começou a história da polivalência, diz Tania. Essa necessidade evoluiu para um novo comportamento corporativo. Estimulados pela própria necessidade de mudanças constantes na carreira e na estrutura das empresas, que agora permitem funcionários de diferentes áreas e países se envolverem em um mesmo projeto, os profissionais estão se tornando transdisciplinares. As diferentes áreas e tarefas começam a se misturar dentro da mesma profissão, cada uma influenciando a outra, diz José Ernesto (leia mais do pensamento dele em uma entrevista exclusiva nesta edição).
Se não for possível para você expandir sua atuação dentro da mesma companhia, o mercado está aí para resolver isso. Ele permite, mais do que nunca, que profissionais transitem por áreas diferentes, hoje vistas como complementares. Formado em química, Maximiliams Yoshioka, de 37 anos, deixou uma carreira técnica de 14 anos na Dow Química para assumir uma área de vendas na Rhom and Haas, multinacional do mesmo mercado. Hoje, quatro anos depois, é gerente de contas na empresa e ganhou responsabilidade sobre três países da América Latina. Se, por acaso,meu departamento passasse a não existir, seria capaz de trabalhar em outra área porque me interesso pela empresa como um todo, diz Maximiliams.
Mariana DAprile, de 27 anos, hoje diretora do Hub, o núcleo de inovação da agência de publicidade LewLara, de São Paulo, também migrou, mas dentro da mesma empresa. Ela começou no atendimento, mas sempre mostrou interesse e dedicação a tudo o que tinha a ver com internet e tendências. Assim, quando seu chefe assumiu o novo departamento, levou Mariana junto. Quando saiu, deixou-a como sucessora. Meu papel não é apenas ficar ligada nas tendências de moda, consumo e comportamento, mas pensar em como elas podem se transformar em negócios para a agência.
2. FAÇA-SE NOTAR
Normalmente, as próprias ações descritas acima já fazem com que você ganhe notoriedade internamente. Se esse não é o caso da sua empresa, talvez você tenha de encontrar outros meios. Interagir com pessoas-chave na companhia, oferecer-se para fazer o trabalho que não seria seu e cuidar bem da equipe são boas maneiras de se fazer notar. Quando entrei aqui, estudei e li tudo o que era publicado sobre a companhia, diz Adriano Chemin, de 40 anos, vice-presidente de vendas indiretas da Oracle,multinacional da área de tecnologia, em São Paulo. Foi dessa maneira que ele se transformou em referência. As pessoas começaram a me procurar para saber das novidades, diz. Adriano mostrou trabalho, foi promovido a gerente de vendas regional e chegou à vice-presidência em oito anos. Eu obtive visibilidade ajudando quem precisava de ajuda, na área que fosse.
Claro, esse processo tem de ser baseado em competências e honestidade para chegar a todos os que trabalham ao seu lado (e acima de você). Tanto quem o apóia como quem compete pela mesma posição que você contribuem para a formação de sua imagem em duas esferas: na profissional e na comportamental e ética, diz Sérgio Valente, da DM9. Mostre suas idéias quando puder, mas nunca seja invasivo, ou você corre o risco de virar o chato. Essa é uma pecha que acaba com a ascensão de qualquer um, tanto quanto ser apagado demais.
3. COMUNIQUE-SE BEM
Chineses, investidores, ONGs, agentes do governo, membros da comunidade. Em épocas de negócios globais e sustentabilidade, comunicar-se ficou mais dífícil. E entender o que seus interlocutores estão falando também. A melhor maneira de fazer isso ainda é a informação. Leia, peça orientações a quem já fez igual, entenda o contexto em que estão as pessoas com quem você vai lidar.
Rodrigo Nasser, de 27 anos, gerente de relação com investidores (RI) da Totvs (lê-se Totus), holding de tecnologia, traz parte dessa informação de berço. Filho de professores (o pai, de história, e a mãe, de teologia), usa seus conhecimentos gerais para lidar com clientes internacionais. Quando preciso convencer ingleses a investir na empresa, sei que estou lidando com gente mais dada ao risco. É só olhar a história. Eles colonizaram meio mundo. Também não vou falar de futebol na Argentina, não quero parecer arrogante por uma bobagem, diz.
Alessandra Almeida, de 36 anos, gerente de operações da SAP, em São Paulo, que já foi uma garota bem tímida, aprendeu a se colocar em reuniões e hoje não tem dificuldade de prender a atenção das pessoas enquanto expõe suas opiniões. O primeiro passo foi dado na infância, quando subiu ao palco para apresentações de música. O segundo foi, já adulta, na própria SAP, onde está há dez anos. Como consultora, estava cada dia numa empresa, com um público diferente. Isso me obrigou a me expor mais, afirma. O terceiro, e decisivo, foi a formação. Fiz cursos na área de comunicação e e liderança para entender os modelos mentais de cada pessoa e a melhor forma de falar com elas.
4. ENTENDA DE FINANÇAS
Você pode considerar esse assunto uma chatice, mas, se quer crescer na companhia e se fazer notar, não tem muita escolha.Ainda mais em tempos em que corte de custos virou regra.É essencial traduzir a equação do lucro e fugir do jargão financeiro.Considero o contrário um grande obstáculo de carreira, diz Augusto Carneiro, diretor da Zaitech, empresa de coaching do Rio de Janeiro. Procuro entender de toda a operação da empresa, principalmente da área financeira, diz Jeferson Fernandes, de 32 anos, gerente de planejamento logístico da Unilever e um dos ganhadores do programa CEO do Futuro (que escolhe executivos de talento com alto potencial para chegar à presidência da empresa. Inscreva-se no prêmio no site http://www.vocesa.com.br/).
Esse aprendizado de finanças começa no dia-adia. Quem não tem medo de perguntar e gasta algum tempo ao lado do gerente financeiro logo vê que aquele monte de números tem sentido. Até hoje ligo para meus professores dessa área que me esclarecem muitas dúvidas, diz Rodrigo, da Totvs, que cursou administração de empresas na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.O coaching financeiro de Rodrigo é uma saída que muitos profissionais encontram para entender do assunto. Não duvide: se você seguir os passos dele, será notado com mais facilidade.
5. FAÇA AS PERGUNTAS CERTAS
6. CUIDE DO SEU TEMPO
Há ainda um aprendizado essencial para quem ainda não tem um clone, mas adoraria ter: delegar bem. Se eu não tivesse uma equipe capaz de tomar decisões, meu trabalho ficaria inviável, diz Pedro Fontes, de 30 anos, country manager da Corel do Brasil. Em 2007, Pedro passou a comandar as operações da empresa no país.Trabalhando dez horas por dia, ele cursa MBA Executivo no Ibmec, em São Paulo, e ainda reserva espaço para falar com o usuário final, tarefa que considera essencial para obter resultados. Jeferson, da Unilever, aprendeu na prática.Vivia sobrecarregado, tentando fazer tudo.Percebi na marra que as pessoas eram capazes de fazer o que eu antes não delegava.
7. FORME UM (OU MAIS) SUCESSOR
8. ANTECIPE-SE AO FUTURO
9. ENCONTRE UM MENTOR
Se você já encontrou um mentor, ele vai confirmar que seguir todos esses passos ao mesmo tempo não é fácil. Só que não dá para ignorar nenhum em boa parte das carreiras. É bem mais simples quando você não encara seu trabalho como uma pena a ser cumprida, diz a professora Tania Casado, da USP. Ou seja, ao começar a agir não veja cada passo como mais uma tarefa a ser eliminada da lista. Prefira lidar com eles como algo para ser incorporado ao dia-a-dia. Tão importante quando segui-los, é encontrar um jeito de fazer tudo com prazer, já que poucos profissionais podem crescer hoje ignorando esses desafios.
quarta-feira, 22 de agosto de 2007
A arte de delegar
Acabam por fazer tarefas que poderiam perfeitamente ser delegadas, mas muitas vezes não o fazem com medo de que a ação adotada não seja tão eficaz quanto seria se realizada por ele.
Em sua grande maioria, ele está certo, ele executaria uma tarefa melhor que o seu liderado, porém o tempo ganho ao delegar pode ser mais importante.
Ao delegar responsabilidades o líder cria um time de pessoas confiáveis e competentes. Para isso é necessário ter a coragem de delegar para que o outro aprenda, cresça e que no futuro possa assumir tarefas que exijam mais responsabilidade e competência, mesmo sabendo que existe o risco da ação não ser feita de modo tão eficaz nas mãos do seu liderado.
Delegar é melhor que centralizar, que geralmente implica na estagnação da motivação na empresa. Delegar é ganhar poder, pois nos conduz para fora do atoleiro infindável das ações de rotina e permite se dedicar a ações de liderança mais amplas.
O que facilita a delegação?
Quais as vantagens de delegar?
- Possibilitar ao líder mais tempo disponível para reflexão, planejamento, coordenação, avaliação, criatividade e reduzir a pressão de tarefas rotineiras, que exigem menos a sua intervenção direta;
- Estimular as pessoas a assumirem maiores responsabilidades;
- Descobrir novas capacidades entre os liderados, colocando-os a serviço do grupo, dando-lhes oportunidade para o desenvolvimento pessoal.
- Formar profissionais capazes de agir por conta própria em emergências ou quando o líder não está presente;
Podemos perceber esse fato, recentemente publicado na revista Exame, edição especial de 40 anos, que diante da maior crise de acidente aéreo da história da aviação civil em nosso país, não foi o presidente da Gol que tomou frente as decisões e sim o vice-presidente Barioni que cumpriu a risca o que estava determinado no manual de gerenciamento de crise da companhia.
Constantino Junior, presidente da Gol garante em entrevista que não se isentou dessa crise, porém permitiu que o vice tomasse as decisões enquanto assumia o papel de “fiador institucional”, já na revista Veja, ele fala sobre a nova aquisição - A Varig e sobre a sua visão de futuro em relação ao mercado de companhias aéreas brasileiras, ou seja, está exercendo o verdadeiro papel de um líder.
Recomendações ao delegar:
- Faça uma lista das funções que se repetem sempre no seu trabalho;
- Verifique quais são as tarefas que você se sente menos qualificado ou que tem menor afinidade;
- Decida quais podem ser transferidas para seus liderados;
- Verifique, entre seus liderados, quem tem disposição suficiente e condições mínimas para assumir tais tarefas;
- Dê ao liderado todas as condições para que ele, de fato, seja bem sucedido.
terça-feira, 21 de agosto de 2007
O que está faltando nos Programas Gerenciais ?
CONSULTORA DO INSTITUTO MVC
Sempre ouvi dizer que "é muito fácil ser engenheiro de obra pronta", por isso costumo ser muito cautelosa ao fazer críticas ao trabalho de terceiros. Mas em contrapartida, minha apurada autocrítica, me leva a compartilhar um questionamento que me acompanha nestes 18 anos em que atuo na área de desenvolvimento de pessoas:
O que está faltando nos programas gerenciais ?
Baseada em minhas experiências profissionais e em leituras , penso, que o que falta é EMOÇÃO.
No momento em que estamos entrando no terceiro milênio, quando procuramos não chamar pessoas de recursos, quando descobrimos que o maior patrimônio da empresa , é o seu capital intelectual e o conceito de inteligência emocional está sendo cada vez mais difundido, começa a fazer sentido, entender que mudanças de atitudes, passam ,necessariamente, pelos aspectos emocionais.
O que ocorre é que, geralmente, as metodologias utilizadas são as mesmas, para informar sobre procedimentos e processos da empresa e, também , para promover as tais mudanças comportamentais. Considerando que a tendência natural das pessoas, frente à possibilidade de mudanças, é criar resistências, qualquer processo de ensino que só trabalhe o intelecto, acaba por reforçar as racionalizações e justificativas, que o indivíduo cria para si mesmo para manter um comportamento. Com as atuais contribuições que a educação moderna tem recebido, passou-se a entender que o foco do processo ensino-aprendizagem, é o ALUNO , ou no nosso caso, o participante dos programas de treinamentos ou de educação continuada. É preciso propor atividades que promovam além de reflexão , consciência crítica, e assimilação de novos conceitos, principalmente, uma sensibilização para "determinadas mudanças", através do "toque" na vontade, no prazer, e demais emoções que movem o homem e o tornam a mais fantástica e complexa obra do Universo !
As organizações, movidas pela constante necessidade de melhoria de seus resultados, acabam por contribuir para as pessoas tornarem-se mais frias, fechadas, excessivamente competitivas, desconfiadas, e , por isso, os trabalhos desenvolvidos com estes profissionais precisam valorizar o afeto, que sempre se procurou destituir das relações de trabalho. Como pensar em tornar o trabalho uma fonte de prazer e auto-realização humana; as relações entre empresas e empregados uma verdadeira parceria; as organizações um ambiente de aprendizagem e de inovações, se não conseguirmos ensinar os homens a se relacionarem de forma mais profunda e verdadeira? Fica difícil "ensinar" um gerente a dar um feedback eficaz, a "motivar"sua equipe, a negociar com a equipe ou com um cliente externo, se este mesmo gerente não está preparado para receber críticas, se não sabe ouvir, se sente constantemente ameaçado por todos, se não sente prazer no próprio trabalho, ...
Como ensiná-lo a agir profissionalmente de forma ideal, se ele não tem oportunidade, de perceber os reflexos de seu próprio comportamento sobre o dos outros? Se ele fica apenas , no discurso, no conceito ? Segundo as pesquisas, em apenas 6 semanas, restam somente 5% de tudo o que foi dito .
Como "consultores-instrutores", precisamos assumir que somos apenas os FACILITADORES DA APRENDIZAGEM, e como tal, precisamos criar um clima de abertura, de confiança, de interesse em dar/receber feedback dos parceiro sobre o seu comportamento e provocar o desejo da mudança. É preciso estar comprometido com os resultados do outro, a ponto de "falar a verdade com amor" ! Acho que o que nos falta, como "instrutores" é planejar e desenvolver nosso trabalho pensando verdadeiramente nas necessidades dos clientes e não nas nossas necessidades de demonstrar o que sabemos,. Precisamos deixar de ser o protagonista do show e ...
TER MUITA PAIXÃO EM TRABALHAR COM PESSOAS !!!
"A EMOÇÃO TEM RAZÃO " !!!
Obs: Material retirado dos trabalhos de consultoria do Instituto MVC
quinta-feira, 16 de agosto de 2007
Comunicação e Negociação
Negociação é o processo de buscar a aceitação de idéias, propósitos ou interesses, visando ao melhor resultado possível, de tal modo que as partes envolvidas terminem a negociação conscientes de que foram ouvidas, tiveram oportunidades de apresentar toda sua argumentação e que o produto final seja maior que a soma das contribuições individuais.
Se o leitor atento substituir a palavra negociação por comunicação verá que os dois conceitos praticamente se superpõem .
Neste capítulo vamos colocar algumas técnicas de negociação, buscando incentivar sua aplicação no processo de comunicação.
Nos processos de negociação (ou comunicação), ressaltam dois tipos de habilidades: habilidades técnicas e habilidades interpessoais. A primeiro relaciona-se com o conhecimento de técnicas, processos, "macetes" para negociação ( ex. Etapas para condução da negociação); a outra relaciona-se com o conhecimento interpessoal dos negociadores (qual o estilo de cada um, quais suas forças, fraquezas, necessidades, motivações, etc). Inegavelmente, a habilidade técnica tem merecido mais atenção que a habilidade interpessoal. Uma terceira habilidade – conhecimento do negócio – é extremamente específica de cada negociação; trata-se do conhecimento mínimo do assunto objeto da negociação, fundamental até para se saber se a negociação foi boa ou não. Vamos abordar, a seguir, apenas o item habilidades interpessoais, provavelmente a dimensão mais esquecida no processo.
Os negociadores as pessoas a quem comunicamos algo, com quem nos defrontamos poderiam ser agrupados em quatro estilos básicos:
ESTILO CATALISADOR
O apoiador é aquele que considera que os seres humanos são mais importantes que qualquer trabalho; aprecia atuar sempre em equipe, procura agradar os outros, fazer amigos. Eventualmente pode ser visto como incapaz de cumprir prazos, desenvolver projetos, enfim mais como um missionário do que um executivo. Suas decisões são mais lentas e ele sempre busca não melindrar a outra parte.
ESTILOS
- CATALISADOR
- APOIADOR
- CONTROLADOR
- ANALÍTICO
O controlador é aquele que toma decisões rápidas, está sempre preocupado com o uso do seu tempo, com redução de custos; nas discussões não faz rodeios, vai direto ao assunto, é organizado, conciso, objetivo, sua meta básica é conseguir resultados. Eventualmente pode ser visto como insensível às pessoas, durão, carrasco, etc.
ESTILO ANALÍTICO
Qual o melhor estilo? Todos eles são bons. O importante é que conheçamos o nosso estilo e busquemos conhecer o estilo da pessoa com quem estamos negociando ou nos comunicando . Um das chaves do êxito no processo de negociação/comunicação é saber apresentar as nossas idéias de uma forma que causa mais impacto ao outro negociador.
Nos processos de comunicação ao grupo maior de pessoas é importante que nossos argumentos, colocações respeitem as pessoas com características de cada estilo, presentes na platéia.
Negociar (e comunicar) é também o processo de atendimento de necessidades mútuas, cabe-nos então, falar um pouco sobre qual o tipo de necessidade que caracteriza cada estilo: para o estilo catalisador as necessidades são de reconhecimento; apelar para aspectos de novidade, singularidade, inovação, disponibilidade, ajudará no processo de negociação/comunicação. O apoiador procura a aceitação, alguém que o aceite sem julgar; neste caso a menção à harmonia, ausência de conflitos, garantia de satisfação ajudará no processo de negociação/comunicação.
Para o estilo controlador as necessidades são de realização; tudo o que se relacionar com alcance de metas, resultados, ganhar tempo e dinheiro, vencer, ser independente, ajudará no processo de negociação/comunicação. Já o analítico está sempre em busca de segurança e de certeza; fornecer-lhe os dados disponíveis, alternativas para análise, decisões seguras, pesquisas sem fim, ajudará no processo de negociação/comunicação.
Um exemplo: suponhamos que você queira vender (ou comunicar) ao seu superior a idéia de fabricar um novo produto (um abridor de latas por exemplo). Agora vejamos quais os argumentos que você poderia usar, dependendo do estilo do superior:
ESTILO CATALISADOR – "Seremos a primeira empresa no Brasil a fabricar esse tipo de abridor".
ESTILO APOIADOR – "A produção do abridor servirá para motivar e integrar mais nossa equipe de produção".
ESTILO CONTROLADOR – "A fabricação do abridor nos permitirá utilizar todo o potencial da área de produção e aumentar em 5% a lucratividade da empresa dentro de três meses".
ESTILO ANALÍTICO – "O abridor que produzimos funcionará dos dois lados, abrirá garrafas e latas, será inteiramente de aço inoxidável, de peso muito leve, comparado aos produtos concorrentes será muito mais resistente".
COMO NEGOCIAR COM CADA ESTILO
Ênfase na inovação, criatividade, exclusividade, grandes projetos, idéias
Ênfase no trabalho em equipe, preocupação com pessoas, no bem estar geral, na eliminação de conflitos, problemas
CONTROLADOR
Ênfase em redução de custos, tempo, prazos, resultados, metas, independência em relação aos outros
Ênfase em informações, dados, detalhes, perfeição, preocupação com o micro, segurança, garantia.
Para grandes platéias a saída é colocar argumentos que sensibilizem os 4 estilos de platéia.
É evidente que não basta apenas conduzir a negociação/comunicação de acordo com o estilo da outra parte. A negociação ou comunicação poderá ser facilitada dependendo do grau de confiança existente no relacionamento: e isso dependerá do uso que eu venha a fazer dos quatro elementos da confiança:
CREDIBILIDADE – "Eu cumpro o que prometo, faço o que digo".
COERÊNCIA – "Eu digo as coisas que penso e não aquilo que a outra parte gostaria de ouvir".
RECEPTIVIDADE/ACEITAÇÃO – "Eu aceito que os outros sejam diferentes de mim, seja no que diz respeito a ações, sentimentos, valores ou necessidades. Procuro não julgar o próximo".
CLAREZA/SINCERIDADE – "Eu divido o que tenho com as outras pessoas, não sou de esconder o jogo; abro o jogo quanto a sentimentos, fatos, informações não confidenciais, etc".
A confiança está estreitamente relacionada com os estilos, dentro do processo de negociação e comunicação. Por exemplo, se meu estilo é controlador, meu grande problema em termos de confiança, refere-se ao elemento aceitação; para o catalisador o problema é a credibilidade; para o analítico o problema é a sinceridade; com o apoiador é coerência.
Vale lembrar também que a flexibilidade – a capacidade de considerar as necessidades alheias pelos menos tão importantes quanto as nossas, bem como a predisposição para mudanças, inovações etc. – é também fundamental ao processo de negociação, na medida em que tende a fazer com que a outra parte se predisponha a dialogar conosco.
Consultor - L A COSTACURTA JUNQUEIRA / VICE PRESIDENTE DO INSTITUTO MVC – M. VIANNA COSTACURTA ESTRATÉGIA E HUMANISMO
Técnicas de negociação
2. Esclareça as dúvidas e reconfirme a questão. Use uma almofada protetora. Use dados e informações neutras. Omita-se de dar opinião.
3. Transforme argumentos em questões a serem respondidas. Evite usar, mas você pode sugerir alternativas.
4. Reserve uma margem de negociação.
terça-feira, 14 de agosto de 2007
A química do networking
Um estudo feito por professores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, sobre os encontros promovidos para que as pessoas aumentem sua rede de contatos, deu algumas dicas de como fazer sucesso nessas reuniões. Segundo os professores Paul Ingram e Michael Morris, há algumas maneiras de ser bem-sucedido nesses eventos. Encontros de associações de classe, seminários patrocinados por grandes empresas, encontros de ex-alunos, não importa, levar pessoas conhecidas nessas ocasiões reduz as chances de fazer bons contatos. Aproximar-se de pessoas já conhecidas também tem o mesmo efeito. Nos dois casos, o motivo é o mesmo. Quando há a possibilidade de se ligar a alguém já conhecido, é comum fazer menos esforço e optar pelo que é mais confortável. Outra coisa: um fenômeno conhecido como homofilia, a tendência de nos agruparmos com os semelhantes - em termos de sexo, raça, educação, origem e carreira sugere que, naturalmente, os participantes dessas reuniões não irão se misturar tanto quanto poderiam.
Os dois professores agendaram um encontro para os alunos de quatro turmas de MBA. Em uma sexta-feira, depois do trabalho, cerca de 100 pessoas, entre gerentes, empresários, consultores e banqueiros - estavam em uma recepção regada a canapés, vinho e cerveja. Para ter uma idéia precisa de quantas pessoas cada um dos convidados se relacionou, eles deram uma espécie de chip a cada um para "rastrear" os encontros. Eles marcaram também o número de convidados que cada um já conhecia. Em média, os executivos já tinham alguma aproximação com um terço dos outros colegas. Os outros dois terços eram desconhecidos. E 95% deles afirmou estar lá para conhecer gente nova. Segundo os professores, a maioria das pessoas estava fortemente disposta a fazer novas conexões que auxiliassem suas carreiras.
No final do evento, a média de encontros que cada um teve foi de 14 pessoas mas, não tão bom assim, os já conhecidos representaram metade desse total. Uma das explicação é que é realmente desafiador conversar com gente desconhecida. Se você fica próximo aos amigos, já sabe do que pode falar, conhece as piadas, sente-se mais confortável. Não é que os profissionais não façam novos contatos, apenas que fazem menos do que poderiam. O experimento mostrou também que, no início da noite, as pessoas se aproximaram dos iguais - em algum aspecto - e, mais para o final, quebraram algumas barreiras e procuraram pessoas diferentes de si mesmos.
segunda-feira, 13 de agosto de 2007
3 Projetos sociais nota 10
O resgate da auto-estima relatado por Mafra é semelhante ao vivido por outros 55 funcionários com mais de 60 anos que trabalham nos 15 restaurantes da Pizza Hut de São Paulo. À frente das unidades está o franqueado Jorge Aguirre, 58 anos, que criou o programa e reservou 8% das vagas da rede para os idosos. "É uma forma de a empresa retornar à sociedade tudo o que recebeu dela", diz Aguirre. "Não estamos fazendo caridade, mas dando oportunidade de emprego a quem não teria chance em um processo de seleção tradicional." O trabalho dos idosos nos restaurantes, segundo Aguirre, revelou-se bem-sucedido. "Eles são vistos dentro da empresa como pessoas extremamente positivas e responsáveis", diz. "E conseguiram cativar os clientes no atendimento."
O projeto Atividade mereceu o prêmio Responsabilidade Social, dado pela Associação Franquia Solidária (Afras). A Afras, fundada em 2005, está ligada à Associação Brasileira de Franchising (ABF), que reúne as principais redes do país. Além do franqueado paulistano da Pizza Hut, outras duas redes foram finalistas do prêmio, com projetos igualmente importantes: o Recicla Três Rios, da franqueada de O Boticário, Janne Sauerbronn Muniz, e o Bit Social, do franqueado da rede Bit Company na cidade mineira de Araxá, Wellington Alves Martins.
Partindo da idéia de que qualquer empresa pode fazer alguma coisa, Janne, 52 anos, lançou em 2002 a idéia de recolher material para reciclagem em sua loja O Boticário de Três Rios, no Rio de Janeiro. O material seria destinado à cooperativa de catadores de papel e peças recicláveis da cidade, que conta com o apoio da prefeitura local. Janne começou a recolher pilhas e baterias de celulares e a distribuir folhetos alertando para os riscos de estas peças serem lançadas na natureza. "Percebi que as pessoas tinham idéia do quanto são nocivos estes materiais, mas não sabiam o que fazer com eles", diz Janne. Hoje, ela recolhe embalagens, sacolas plásticas e frascos, inclusive dos produtos vendidos pela loja. "Queremos mostrar que no lixo há dinheiro e oportunidades de negócios", conta Janne. "Basta as pessoas saberem que a cooperativa emprega cerca de 20 pessoas."
quinta-feira, 9 de agosto de 2007
Corte Custos: Como Maximizar seus Resultado com suas reuniões
O mundo corporativo criou péssimos hábitos na condução e realização de reuniões. Não há cumprimento de horários, as pessoas são chamadas de última hora, muitas vezes desconhecem o real propósito da reunião, a condução é cheia de conversas paralelas e fica difícil manter o foco.
Após o acompanhamento de mais de 20 horas de reuniões, chegamos à conclusão que apenas 35% desse total de horas foi realmente gasto com o propósito da reunião, o restante totalmente desperdiçado em assuntos sem interesse à reunião. Talvez esse cenário seja semelhante ao que acontece na sua empresa, no seu departamento e na sua vida.
Se as empresas parassem para calcular o tempo gasto em reuniões X o custo hora dos participantes, iriam perceber que boa parte do salário pago aos colaboradores é jogado no lixo, com as reuniões ineficientes. Se ao invés de criar programas e práticas muitas vezes radicais para reduzir custos internos, elas se preocupassem em melhorar as suas reuniões, com certeza teriam um melhor resultado financeiro e uma economia muito grande.
Faça uma auto-análise: quanto do seu tempo é desperdiçado em reuniões improdutivas? Qual o custo disso para a empresa? Leve essa reflexão para seus pares e chefes, uma reunião não é uma atividade solitária, ela envolve um time de pessoas que precisam ter a mesma preocupação para mudar esse cenário.
Mas nem tudo são más notícias com relação às reuniões, apesar do que parece, é um problema relativamente fácil de resolver, quando há a conscientização do grupo de que isso é um ponto essencial a ser melhorado. Nas empresas que implantamos nossos programas de conscientização para reuniões, as melhoras são rápidas e perceptíveis.
Para criar um novo paradigma de reuniões eficientes na sua empresa, é preciso conscientizar seu time sobre como produzir melhores reuniões, eles precisam entender que isso é uma questão de qualidade de vida. Preparamos no site Você com Mais Tempo, um especial sobre esse assunto, mas por hora, seguem algumas breves sugestões para suas reuniões:
Convoque Certo – Boa parte dos problemas das reuniões está na convocação. Uma reunião sem objetivo claramente especificado nem deveria ser realizada. Antes de agendar uma reunião, pense: qual o resultado que eu espero no término da reunião? Na convocação, coloque além do assunto das reuniões o objetivo a ser discutido e os tópicos para atingir esse resultado.
Reuniões breves – Evite reuniões com duração maior a 2 horas, se for necessário faça uma pausa de 15 minutos antes de continuar. Reuniões muito longas cansam e fazem com que as pessoas percam o foco mais rapidamente.
Dê tempo para se preparar – Reuniões em cima da hora devem ser a exceção e nunca a regra. O seu planejamento eficiente faz com que as pessoas tenham tempo para se planejar e preparar para a reunião. O ideal é que a convocação seja feita com pelo menos 2 dias de antecedência.
Estabeleça os próximos passos – Reuniões que terminam sem tarefas com responsáveis, podem ter sido tempo jogado fora. Ao finalizar estabeleça os próximos passos, para pessoas específicas, com ações e datas de conclusão. A reunião só encerra-se de fato quando os próximos passos terminarem.
Convoque uma reunião com seu time de trabalho para criar um comprometimento com as reuniões eficientes dentro de seu ambiente de trabalho. Veja nosso especial sobre reuniões e veja o que pode ser aplicado ao seu caso!
Reunião produtiva é viver seu tempo com sabedoria!
terça-feira, 7 de agosto de 2007
Empreendedorismo
Caminho 1 (Auto-conhecimento):
Espaço de sí estreito(Teoria X) versus. Espaço de sí amplo (Teoria Y).
Caminho 2 (Perfil do empreendedor):
Comparação das características do empreendedor e da pessoa.
Caminho 3 (Aumento da criatividade):
Dominar os processos internos para gerar inovação e criatividade.
Caminho 4 (Processo visionário):
Desenvolver uma visão e aprender a identificar oportunidades.
Caminho 5 (Rede de relações):
Estabelecer relações que possam servir de suporte ao desenvolvimento e aprimoramento da idéia do negócio e sua sustentação.
Caminho 6 (Avaliação das condições para iniciar um plano):
Reunir e avaliar todas as condições para elaborar um plano.
Caminho 7 (Plano de negócio):
Metas mensuráveis, flexibilidade no plano, indicadores de evolução, compromisso coletivo, revisão de metas, aprender com a experiência.
Caminho 8 (Capacidade de negociar e apresentar uma idéia):
Cooperação entre pessoas, parceiros ou empresas para alcançar objetivos de tal forma que todos saiam ganhando.
Características
Uma pessoa empreendedora precisa ter características diferenciadas como originalidade, ter flexibilidade e facilidade nas negociações, tolerar erros, ter iniciativa, ser otimista, ter auto-confiança e ter intuição e ser visionário para negócios futuros. Um empreendedor é um administrador, necessita ter conhecimentos administrativos, ter uma política para a empresa, ter diligência, prudência e comprometimento.
As coisas podem ficar melhores" Um empreendedor deve acreditar que o modelo atual pode ser melhorado. Ele compreende que não será nada fácil traduzir esta frase em resultados e por isso, é a primeira pessoa a aceitar o desafio de mudar. É a primeira pessoa a se responsabilizar caso algo falhe em toda a trajetória do empreendimento. Empreendedores gostam de mudanças.
A arte de ver mais longe e evoluir com erros" Através de mudanças, se obtém experiências e estas, traduzem-se em ciência, que por sua vez é utilizada para fins evolutivos. Logo não parece ser apenas um golpe de sorte, quando observamos elevado know how de empreendedores em ambientes de negócios.
Quando há evolução, há melhora. Definitivamente, empreendedores são pessoas que não apreciam situações de normalidade ou mediocridade.
Empreendedores são antes de tudo, pessoas que tem a capacidade de enxergar o invisível. A isso, intitúla-se a famosa máxima: Empreendedores possuem visão.
"Empreendedores adoram não como resposta" Inovações em corporações e corporações com inovações, surgem em sua maioria das vezes, em momentos de necessidade. Momentos de necessidade demandam grandes soluções, que por sua vez, demandam grandes idealizadores. Para qualquer solução necessária, exigi-se riscos e tentativas. Riscos e tentativas costumam estar presentes em ambientes dinâmicos e hostis. Em resumo, alguém precisa ter "estrutura" profissional e emocional para ir em direção contrária do fluxo praticado. Em primeira estância e, em 99% das vezes, o primeiro feedback solicitado trará péssimos incentivos. "Não, isto não vai dar certo". Empreendedores adoram não como resposta, eles seguem adiante exaurindo possibilidades e visionando o por vir.
sexta-feira, 3 de agosto de 2007
Gestão da qualidade
Atualmente a gestão da qualidade está sendo uma das maiores preocupações das empresas, sejam elas voltadas para a qualidade de produtos ou de serviços. A conscienciatização para a qualidade e o reconhecimento de sua importância, tornou a certificação de sistemas de gestão da qualidade indispensável para as micro e pequenas empresas de todo o mundo.
A certificação da qualidade além de aumentar a satisfação e a confiança dos clientes, reduzir custos internos, aumentar a produtividade, melhorar a imagem e os processos continuamente, possibilita ainda fácil acesso a novos mercados. Esta certificação permite avaliar as conformidades determinadas pela organização através de processos internos, garantindo ao cliente um produto ou serviço concebido conforme padrões, procedimentos e normas.
Entre modelos existentes de sistema da qualidade, destacam-se as normas da série ISO 9000. Estas se aplicam a qualquer negócio, independentemente do seu tipo ou dimensão. As normas desta série possuem requisitos fundamentais para a obtenção da qualidade dos processos empresariais. A verificação dos mesmos através de auditorias externas garante a continuidade e a melhoria do sistema de gestão da qualidade.
Os requisitos exigidos pela norma ISO 9000 auxiliam numa maior capacitação dos colaboradores, melhoria dos processos internos, monitoramento do ambiente de trabalho, verificação da satisfação dos clientes, colaboradores, fornecedores e entre outros pontos, que proporcionam maior organização e produtividade que podem ser identificados facilmente pelos clientes.
As pessoas e as empresas que buscam qualidade devem criar uma mentalidade positiva de mudança. Qualquer melhoria, pequena ou grande é bem-vinda. Toda inovação deve ser conhecida, testada e se possível aplicada.
Uma organização que se propõe a uma gestão voltada para a "qualidade" tem consciência de que a sua trajetória deve ser reavaliada. As mesmas precisam pôr em prática atividades que visam estabelecer e manter um ambiente no qual as pessoas, trabalhando em equipe, consigam um desempenho eficaz na busca das metas e missões da organização.
quinta-feira, 2 de agosto de 2007
Como não falar
Pior do que não falar é dizer o que não devia, ou se expressar de maneira inadequada. Já ouvi muita gente dizendo que para falar as besteiras que tem ouvido de outras pessoas preferem ficar quietos e não se expor.Também estou de acordo, mas ocorre que a maioria adota o comportamento extremo de não dizer absolutamente nada. Ora, quem adota essa postura cômoda deixa de aproveitar as vantagens que a comunicação pode proporcionar.Por isso vamos relacionar os principais erros que deveriam ser evitados na comunicação, para que você possa se apresentar seguro de estar agindo de forma correta.
Não seja chato
Não seja morno
Não faça trocadilhos
Não brinque com os defeitos ou características particulares das pessoas
Não seja um piadista
Não faça comentários preconceituosos
Não interprete personagens
Não seja chorão
Não faça confidências
Não faça fofoca
Reinaldo Polito
Como apresentar um projeto de forma eficiente
Cuidado com os grunhidos "né", e "tá". Além de horríveis, demonstram insegurança.
Conheça o interlocutor. Se o grupo estiver familiarizado com o tema, não simplifique as informações.
Nunca, jamais, em hipótese alguma decore a palestra. Faça um roteiro: conte o problema, apresente a solução e, por fim, demonstre sua esperança no apoio dos diretores ao projeto.
Nada de tecnofobia. Mostre quanto você está antenado com as tecnologias e vá direto ao computador. Com o sistema datashow, você dá um clique cada vez que quer mudar a página. E se o computador pifar? Leve umas cartolinas com as principais informações da palestra. "Você vai mostrar que está sempre pronto para enfrentar o pior", diz Polito.
Cuidado com a postura. Não fale com as mãos nas costas, mantenha o paletó abotoado e olhe para todas as pessoas da platéia alternadamente. Há dois erros que as pessoas costumam cometer numa apresentação: falta de gestos ou excesso de gestos. Use-os, mas com moderação.
Evite as piadas. O risco de ninguém achar graça é grande e aí, meu chapa, vai ser difícil segurar a apresentação numa boa. Deixe a piada para o final, se for o caso.
Corrija problemas de dicção com dois exercícios bem simples. Morda o dedo indicador e leia em voz alta o mais claro possível. Dois minutos por dia bastam. Outro: leia poesias em voz alta. Esse é o mais eficiente dos dois, segundo Polito. Além de melhorar a dicção, pode ser muito romântico.
Dicas de Reinaldo Polito concedidas à Revista Você S.A., em abril de 1998, para Maria Tereza Gomes
quarta-feira, 1 de agosto de 2007
Finanças
Analisando-se apuradamente verifica-se que as finanças fazem parte do cotidiano, no controle dos recursos para compras e aquisições, tal como no gerenciamento e própria existência da empresa nas suas respectivas áreas, seja no marketing, produção, contabilidade e, principalmente na administração geral de nível tático, gerencial e estratégico em que se toma dados e informações financeiras para a tomada de decisão na condução da empresa.
A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa.
Tal área administrativa, pode ser considerada como o “sangue” ou a gasolina da empresa que possibilita o funcionamento de forma correta, sistêmica e sinérgica, passando o “oxigênio” ou vida para os outros setores, sendo preciso circular constantemente, possibilitando a realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização dos investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros [falta referência], podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, mas sempre visionando a viabilidade dos negócios, que proporcionem não somente o crescimento mas o desenvolvimento e estabilização.
É por falta de planejamento e controle financeiro é que muitas quebram no terceiro ano de sua existência [falta referência] , apresentando insuficiência e inexistência de suporte financeiro para sua organização, sendo indiscutivelmente necessárias de informações do Balanço Patrimonial, no qual se contabiliza estes dados na gestão financeira, se analisando detalhadamente para a tomada de decisão.
Pelo beneficio, que a contabilidade proporciona à gestão financeira e pelo íntimo relacionamento que se tem de interdependência é que confunde-se, muitas das vezes, a compreensão e distinção dessas duas áreas, já que as mesmas se relacionam proximamente e geralmente se sobrepõem.
É preciso esclarecer que a principal função do contador é desenvolver e prover dados para mensurar a performance da empresa, avaliando sua posição financeira perante os impostos, contabilizando todo seu patrimônio, elaborando suas demonstrações reconhecendo as receitas no momento em que são incorridos os gastos (este é o chamado Regime de Competência), mas o que diferencia as atividades financeiras das contábeis é que a administração financeira enfatiza o Fluxo de Caixa, que nada mais é do que, a entrada e saída de dinheiro, que demonstrará realmente a situação e capacidade financeira para satisfazer suas obrigações e adquirir novos ativos (bens ou direitos de curto ou longo prazo) a fim de atingir as metas da empresa.
Contudo, os contadores admitem a extrema importância do Fluxo de Caixa, assim como o administrador financeiro se utiliza do Regime de Competência, mas cada um tem suas especificidades e maneira de transpassar ou descrever a situação da empresa, sem menosprezar a importância de cada atividade já que, uma depende da outra, no que diz respeito à circulação de dados e informações necessárias para o exercício de cada uma.