sexta-feira, 31 de agosto de 2007

Profissional: cinco erros que o afastam do reconhecimento desejado

SÃO PAULO - Você chega cedo, sempre sai mais tarde e faz as atividades sem erros. Mesmo assim, ainda não conseguiu alcançar o tão desejado reconhecimento, que pode ser a porta de entrada para uma promoção ou um aumento de salário?
O problema pode ser identificado facilmente. Existem cinco erros que fazem com que, mesmo adaptado ao seu trabalho, não consiga atingir o sucesso almejado. Tentar evitá-los já é um bom começo.
Seguir a própria agenda
É claro que todos os profissionais precisam delas para organizar o dia, ou apenas para recordar dos compromissos, mas segui-la de acordo com o que você acha que é prioridade não é o mais indicado. Se você não trabalhar para o que a empresa afirma que é importante, não se tornará uma peça valiosa para a companhia.
Caso o objetivo seja ter visibilidade, ou ser reconhecido, esqueça a agenda própria e faça tudo para favorecer o chefe ou a empresa. Não se assuste: é comum que fique um tanto quanto "perdido".
Pensamentos negativos
Evite falar mal do chefe ou ridicularizar as atitudes tomadas pela empresa. Assim, você estará arruinando a própria carreira. Procure não trazer o mau-humor ou a falta de perspectivas para dentro da empresa. Você acabará com a imagem prejudicada.
Tenha sempre em mente o que é mais importante, antes de colocar sua posição para os colegas de trabalho: dizer o que pensa ou ser promovido?
Reclamações ao RH
A área de Recursos Humanos na empresa tem, dentre suas funções, o papel de solucionar conflitos entre funcionários. Mas nunca se esqueça de que estes profissionais prestam serviço para a empresa e que farão de tudo para manter a imagem dela favorecida.
Reclamar para o RH sobre sua posição ou as atividades realizadas na empresa podem prejudicá-lo. Isto não significa que o RH não irá ajudá-lo em caso de problemas. Mas reclamar a todo o momento não é a solução.
Ser tão esperto
Muitos profissionais acreditam que quanto mais espertos, mais reconhecimento terão. Mas a forma como mostram esta inteligência pode passar uma imagem de arrogância ou de intolerância em relação aqueles que possuem mais dificuldades.
Use todo o conhecimento para dar suporte aos colegas. Uma dica é nunca dizer como as coisas devem ser feitas antes de o chefe pedir para que você faça.
Nunca saber quando sair
Alguns sinais podem ajudar a identificar este problema: tem um conturbado relacionamento com seu chefe? Não conseguiu um aumento em um longo prazo? Não tem tido êxito com projetos e clientes?
Se estes sinais soam familiares, é melhor começar a procurar um outro emprego. É sempre melhor mudar do que terminar em uma posição sem reconhecimento.

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Estratégias Competitivas

O planejamento estratégico das empresas tem, entre outros objetivos de fixar diretrizes de atuação nas áreas: administrativa, financeira, de marketing e de manufatura. Visando das à empresa uma ou mais vantagens competitivas a partir de uma estratégia financeira adequada, o mesmo valendo para marketing ou manufatura.
Uma empresa pode estabelecer uma ou mais estratégias competitivas, como, por exemplo:

Informatização
Dispor de um sistema de informações altamente computadorizado que permita agilidade e precisão nas informações, antecipando-se aos concorrentes em suas decisões.

Desmobilização
Vender imóveis e/ou empresas a fim de aumentar seu capital de giro ou concentrar-se em um menor número de produtos ou processos produtivos. É uma seleção de vocações.

Qualidade total
Obter vantagens competitivas através da comercialização de produtos de alta qualidade.

Aquisições
Obter vantagens competitivas através da aquisição de empresas que disponham de melhor tecnologia ou algum outro tipo de vantagem.

Incentivos
Obter vantagem através do envolvimento maciço de seus colaboradores, por meio de uma maior motivação para obtenção de resultados.

Projeção da demanda
Obter vantagens através da utilização de técnicas de projeção de demanda tão precisas que lhe permitam conseguir margens de erro de estimativa muito baixa, proporcionando-lhe indiretamente um menos custo.

Robotização
Obter vantagem através da automação das linhas de produção, manufatura por computador etc.

Toda empresa existe para produzir um produto/serviço final que tenha valor para o consumidor. Assim, obter esse diferencial na fabricação e/ou prestação de um serviço constitui o objetivo das operações da empresa.
No estabelecimento de uma estratégia de manufatura, ou de operação, para ser mais abrangente, devem ser analisadas e formuladas objetivos e diretrizes quanto a:
- Custos. A produção de um bem e/ou serviço ao menor custo possível é um objetivo permanente de toda e qualquer organização. A redução de custos terá enorme impacto na vantagem competitiva.

- Qualidade. A melhoria continua da qualidade foi o grande trunfo da empresas japonesas na conquista de mercados cada vez maiores e mais sofisticados. Esta demonstrada que a melhoria da qualidade, ao contrario do que sempre se imaginou, traz uma conseqüente redução de custos de produção.

- Prazos de entrega. Quando menos o prazo de entrega de um produto/serviço, tanto mais satisfeito ficara o consumidor. Alem disso, quanto menor o prazo de entrega, tanto menores serão os estoques intermediários, tanto maior será o giro do estoque de matérias-primas, mais cedo será realizada a receita e menores serão os desperdícios e perdas.

- Flexibilidade. É a capacidade que a empresa deve ter para rapidamente adaptar-se a mudanças nas tendências do mercado. Deve ser ágil na adaptação de seus produtos às novas exigências do consumidor. Quanto mais flexível e rápida for, mais cedo sairá na frente de seus concorrentes, ganhando conseqüentemente a vantagem da novidade.

- Inovação. É a capacidade da empresa de antecipar-se às necessidades dos consumidores. A empresa americana 3M tem por característica sua capacidade inovadora, o que tem lhe dado grande vantagem competitiva em relação a seus concorrentes.

- Produtividade. É uma dimensão que deve estar presente em todas as ações da empresa, sob pena de perder competitividade, em que pese sua capacidade de inovar, sua flexibilidade, qualidade, etc. Todas as decisões devem ter uma relação beneficio/custo, pelo menos a médio e longo prazo.

Como se percebe, a estratégia global da empresa esta intimamente relacionada com a estratégia manufatureira, sofrendo uma influencia marcante desta. Suponha uma empresa com uma grande vantagem competitiva; por exemplo, uma fábrica de cimento localizada próximo das jazidas de calcário e do mercado consumidor. Em situações como essa é comum as estratégias financeira, de marketing entre outras serem fixadas levando em conta a vantagem citada.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

9 Passos para você avançar na carreira

Por Fabiana Corrêa e Fernanda Bottoni

Nem MBA, nem faculdade de primeira linha. Virar chefe aos 25 anos? Também não. O que vai impulsionar sua carreira hoje é uma série de atitudes que qualquer pessoa interessada em ser feliz e bem-sucedida no trabalho deve tomar em qualquer profissão. Aqui estão implícitas todas as conquistas passíveis de serem alcançadas com uma trajetória profissional consistente. Fazer o que mais gosta, ganhar dinheiro e aproveitar, da melhor maneira possível,o pequeno tempo que sobra de folga com conforto e prazer entre a família ou amigos.

Para concretizar tudo isso, pense logo se o trabalho o satisfaz. Ao menos,na maior parte do tempo. Só assim você vai ter ânimo para dar os próximos passos descritos aqui. Você só cresce se for feliz, diz Sérgio Valente, de 43 anos, presidente da DM9/DDB no Brasil. Quando concedeu esta entrevista, Sérgio estava na sede da Omnicom, a holding dona das redes DDB, BBDO e TBWA, nos Estados Unidos. Foi fazer um curso dado a poucos presidentes das subsidiárias ao redor do mundo. Ele é um exemplo do que iremos falar: fazer mais do que o cargo pede e se desenvolver naquilo em que não é exigido pela empresa.

Sérgio estudou engenharia civil e administração, já foi cantor em casa noturna, fez carreira como redator e foi vice-presidente de criação.Trabalho tem que ser a expressão de seu potencial. Enxergue sua carreira assim e você vai procurar, além de suas funções, coisas que ama para fazer dentro e fora da empresa, diz Tania Casado, professora da Universidade de São Paulo (USP). Se você já está no caminho certo, fica mais fácil realizar os movimentos listados a partir de agora.


1. SEJA MULTI

A postura de interessar-se por outras atividades, além de sua formação original, de envolver-se com tarefas diferentes, que não tenham a ver com sua área e fazer com que todas elas interajam, é chamada de carreira transdisciplinar pelo psicólogo José Ernesto Bologna, fundador da consultoria Ethos Desenvolvimento Humano e Organizacional, de São Paulo. Essa é uma característica que, cada vez mais, define a imagem do profissional de nosso tempo.Nos anos 90 veio a era da produtividade. Acabou aquela história de cada um fazer o seu trabalho e começou a história da polivalência, diz Tania. Essa necessidade evoluiu para um novo comportamento corporativo. Estimulados pela própria necessidade de mudanças constantes na carreira e na estrutura das empresas, que agora permitem funcionários de diferentes áreas e países se envolverem em um mesmo projeto, os profissionais estão se tornando transdisciplinares. As diferentes áreas e tarefas começam a se misturar dentro da mesma profissão, cada uma influenciando a outra, diz José Ernesto (leia mais do pensamento dele em uma entrevista exclusiva nesta edição).

Se não for possível para você expandir sua atuação dentro da mesma companhia, o mercado está aí para resolver isso. Ele permite, mais do que nunca, que profissionais transitem por áreas diferentes, hoje vistas como complementares. Formado em química, Maximiliams Yoshioka, de 37 anos, deixou uma carreira técnica de 14 anos na Dow Química para assumir uma área de vendas na Rhom and Haas, multinacional do mesmo mercado. Hoje, quatro anos depois, é gerente de contas na empresa e ganhou responsabilidade sobre três países da América Latina. Se, por acaso,meu departamento passasse a não existir, seria capaz de trabalhar em outra área porque me interesso pela empresa como um todo, diz Maximiliams.

Mariana DAprile, de 27 anos, hoje diretora do Hub, o núcleo de inovação da agência de publicidade LewLara, de São Paulo, também migrou, mas dentro da mesma empresa. Ela começou no atendimento, mas sempre mostrou interesse e dedicação a tudo o que tinha a ver com internet e tendências. Assim, quando seu chefe assumiu o novo departamento, levou Mariana junto. Quando saiu, deixou-a como sucessora. Meu papel não é apenas ficar ligada nas tendências de moda, consumo e comportamento, mas pensar em como elas podem se transformar em negócios para a agência.

2. FAÇA-SE NOTAR

Normalmente, as próprias ações descritas acima já fazem com que você ganhe notoriedade internamente. Se esse não é o caso da sua empresa, talvez você tenha de encontrar outros meios. Interagir com pessoas-chave na companhia, oferecer-se para fazer o trabalho que não seria seu e cuidar bem da equipe são boas maneiras de se fazer notar. Quando entrei aqui, estudei e li tudo o que era publicado sobre a companhia, diz Adriano Chemin, de 40 anos, vice-presidente de vendas indiretas da Oracle,multinacional da área de tecnologia, em São Paulo. Foi dessa maneira que ele se transformou em referência. As pessoas começaram a me procurar para saber das novidades, diz. Adriano mostrou trabalho, foi promovido a gerente de vendas regional e chegou à vice-presidência em oito anos. Eu obtive visibilidade ajudando quem precisava de ajuda, na área que fosse.

Claro, esse processo tem de ser baseado em competências e honestidade para chegar a todos os que trabalham ao seu lado (e acima de você). Tanto quem o apóia como quem compete pela mesma posição que você contribuem para a formação de sua imagem em duas esferas: na profissional e na comportamental e ética, diz Sérgio Valente, da DM9. Mostre suas idéias quando puder, mas nunca seja invasivo, ou você corre o risco de virar o chato. Essa é uma pecha que acaba com a ascensão de qualquer um, tanto quanto ser apagado demais.

3. COMUNIQUE-SE BEM

Chineses, investidores, ONGs, agentes do governo, membros da comunidade. Em épocas de negócios globais e sustentabilidade, comunicar-se ficou mais dífícil. E entender o que seus interlocutores estão falando também. A melhor maneira de fazer isso ainda é a informação. Leia, peça orientações a quem já fez igual, entenda o contexto em que estão as pessoas com quem você vai lidar.

Rodrigo Nasser, de 27 anos, gerente de relação com investidores (RI) da Totvs (lê-se Totus), holding de tecnologia, traz parte dessa informação de berço. Filho de professores (o pai, de história, e a mãe, de teologia), usa seus conhecimentos gerais para lidar com clientes internacionais. Quando preciso convencer ingleses a investir na empresa, sei que estou lidando com gente mais dada ao risco. É só olhar a história. Eles colonizaram meio mundo. Também não vou falar de futebol na Argentina, não quero parecer arrogante por uma bobagem, diz.
Aliás,Rodrigo, aos 22 anos, foi enviado ao país vizinho para avaliar uma das subsidiárias que deveria ser vendida. Suas opiniões sobre essas e outras operações acabaram valendo um lugar nas reuniões exclusivas de diretoria.Aproveito para aprender como se comunicam, se comportam e se colocam em público.Ou seja, ele fica atento também à comunicação não-verbal.

Alessandra Almeida, de 36 anos, gerente de operações da SAP, em São Paulo, que já foi uma garota bem tímida, aprendeu a se colocar em reuniões e hoje não tem dificuldade de prender a atenção das pessoas enquanto expõe suas opiniões. O primeiro passo foi dado na infância, quando subiu ao palco para apresentações de música. O segundo foi, já adulta, na própria SAP, onde está há dez anos. Como consultora, estava cada dia numa empresa, com um público diferente. Isso me obrigou a me expor mais, afirma. O terceiro, e decisivo, foi a formação. Fiz cursos na área de comunicação e e liderança para entender os modelos mentais de cada pessoa e a melhor forma de falar com elas.


4. ENTENDA DE FINANÇAS

Você pode considerar esse assunto uma chatice, mas, se quer crescer na companhia e se fazer notar, não tem muita escolha.Ainda mais em tempos em que corte de custos virou regra.É essencial traduzir a equação do lucro e fugir do jargão financeiro.Considero o contrário um grande obstáculo de carreira, diz Augusto Carneiro, diretor da Zaitech, empresa de coaching do Rio de Janeiro. Procuro entender de toda a operação da empresa, principalmente da área financeira, diz Jeferson Fernandes, de 32 anos, gerente de planejamento logístico da Unilever e um dos ganhadores do programa CEO do Futuro (que escolhe executivos de talento com alto potencial para chegar à presidência da empresa. Inscreva-se no prêmio no site http://www.vocesa.com.br/).

Esse aprendizado de finanças começa no dia-adia. Quem não tem medo de perguntar e gasta algum tempo ao lado do gerente financeiro logo vê que aquele monte de números tem sentido. Até hoje ligo para meus professores dessa área que me esclarecem muitas dúvidas, diz Rodrigo, da Totvs, que cursou administração de empresas na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.O coaching financeiro de Rodrigo é uma saída que muitos profissionais encontram para entender do assunto. Não duvide: se você seguir os passos dele, será notado com mais facilidade.

5. FAÇA AS PERGUNTAS CERTAS
Essa necessidade de entender o balanço pode ser suprida quando você aprende a perguntar o que é essencial para desenvolver seu trabalho.Você tem que ser hábil para fazer as perguntas que têm relevância, diz Adriano Lima, de 40 anos, vice-presidente de estratégia e planejamento para a região sul da América Latina da Mastercard. O executivo deixou há poucos meses a área de RH,em que atuou por 20 anos, para desempenhar a nova função na companhia.Se você diminuir o fator surpresa com perguntas que tentam prever o futuro, pode planejar melhor a ação, afirma. Desde de que entrou na Mastercard, ele perguntou mais do que os assuntos de sua competência nas reuniões de diretoria da empresa.Eu me colocava como um executivo de negócios que estava no RH. Assim poderia entender da empresa inteira e contribuir mais com meu trabalho. Quem também faz isso é Jeferson, da Unilever.Sempre começo uma reunião pelas questões: quanto o projeto vai economizar e quanto vai lucrar, diz.Ouvir bem o que estão tentando lhe dizer também é importante, além de escolher o interlocutor correto. Você tem de saber com quem falar quando precisa de uma resposta.


6. CUIDE DO SEU TEMPO
Para dar os cinco passos anteriores e os próximos, só dominando a própria agenda.Para isso, há uma série de técnicas de administração do tempo que você pode implantar em sua vida (entre no portal Você com Mais Tempo, em nosso site, e use nosso gerenciador de tempo online).Christian Barbosa, dono da Tríade do Tempo, consultoria especializada no assunto, dá algumas dicas de como aproveitar o fim de semana para fazer um esboço da agenda semanal, com todas as tarefas e hora para cada uma começar a terminar. Você deve deixar duas horas livres para emergências.

Há ainda um aprendizado essencial para quem ainda não tem um clone, mas adoraria ter: delegar bem. Se eu não tivesse uma equipe capaz de tomar decisões, meu trabalho ficaria inviável, diz Pedro Fontes, de 30 anos, country manager da Corel do Brasil. Em 2007, Pedro passou a comandar as operações da empresa no país.Trabalhando dez horas por dia, ele cursa MBA Executivo no Ibmec, em São Paulo, e ainda reserva espaço para falar com o usuário final, tarefa que considera essencial para obter resultados. Jeferson, da Unilever, aprendeu na prática.Vivia sobrecarregado, tentando fazer tudo.Percebi na marra que as pessoas eram capazes de fazer o que eu antes não delegava.

7. FORME UM (OU MAIS) SUCESSOR

Aprender a delegar leva, inevitavelmente, a formar um sucessor para quando você for chamado para subir na empresa.Faça isso continuamente e com antecedência, ou poderá perder uma boa oportunidade, explica Silvio Celestino, diretor da consultoria Enlevo. Se não houver alguém para substituí-lo, é possível que sua promoção emperre. Um bom gerente de equipe é aquele que treina o funcionário para perdê-lo, diz Leonardo Zambitte, de 33 anos, gerente de processos de vendas da Xerox Europa. O executivo não pode ser prisioneiro de seu próprio sucesso, completa Fernanda Pomin, sócia da Korn/Ferry Brasil, consultoria de busca de executivos. Para isso, você precisa ter autoconfiança. Se o seu sucessor conseguir resultados melhores que os seus, não se preocupe. É mais um ponto para você.Um líder que faz seu trabalho bem feito deixa, ao sair, um sucessor melhor do que ele, diz Silvio Genesini, presidente da Oracle no Brasil.


8. ANTECIPE-SE AO FUTURO
Preparar alguém para substituir você é uma maneira de prever o futuro.Mas há outras tão importantes quanto. Você tem que prever para onde o mercado e a empresa estão indo, assim poderá direcionar melhor sua carreira, diz Silvio Celestino. Ficar atento à legislação e às regras que regem o comércio mundial é uma maneira de ser esse visionário a que o coach se refere.Adicionar 2% de biodiesel ao diesel, como manda a legislação, por exemplo, cria um mercado de 5 milhões de reais para o novo produto no país, explica.Assim é possível prever que esse mercado vai se movimentar a partir daí, abrindo novas oportunidades de carreira. A estratégia da empresa é apresentada a todos os funcionários, mas eu junto essa informação com tudo o que ouço sobre ela e observo seus últimos movimentos. Daí traço meus objetivos de carreira, diz Rodrigo, da Totvs.

9. ENCONTRE UM MENTOR

Tudo o que falamos aqui fica mais fácil quando há um profissional experiente e de peso para orientá- lo.Meus mentores me ajudaram a perceber que eu havia encerrado um ciclo, diz Adriano,da Mastercard, que ouviu o que eles tinham a dizer sobre a migração que fez do RH para a vice-presidência de negócios. Para encontrar o seu, a aproximação tem que ser natural. Identifique, ao longo de sua carreira, alguém em quem você confia, que seja bom em dar conselhos e tenha visão estratégica.O mentor, indiretamente, vai ajudar sua carreira a ser reconhecida.Ter a credibilidade referendada por alguém de peso, que sabe o que você agrega, é essencial para seu crescimento profissional, diz Stella Angerami, da Counselling by Angerami,empresa de consultoria de carreira de São Paulo.

Se você já encontrou um mentor, ele vai confirmar que seguir todos esses passos ao mesmo tempo não é fácil. Só que não dá para ignorar nenhum em boa parte das carreiras. É bem mais simples quando você não encara seu trabalho como uma pena a ser cumprida, diz a professora Tania Casado, da USP. Ou seja, ao começar a agir não veja cada passo como mais uma tarefa a ser eliminada da lista. Prefira lidar com eles como algo para ser incorporado ao dia-a-dia. Tão importante quando segui-los, é encontrar um jeito de fazer tudo com prazer, já que poucos profissionais podem crescer hoje ignorando esses desafios.


quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A arte de delegar

Muitos líderes ficam com pouco tempo para suas tarefas importantes pois são, de certa forma, centralizadores.

Acabam por fazer tarefas que poderiam perfeitamente ser delegadas, mas muitas vezes não o fazem com medo de que a ação adotada não seja tão eficaz quanto seria se realizada por ele.

Em sua grande maioria, ele está certo, ele executaria uma tarefa melhor que o seu liderado, porém o tempo ganho ao delegar pode ser mais importante.

Ao delegar responsabilidades o líder cria um time de pessoas confiáveis e competentes. Para isso é necessário ter a coragem de delegar para que o outro aprenda, cresça e que no futuro possa assumir tarefas que exijam mais responsabilidade e competência, mesmo sabendo que existe o risco da ação não ser feita de modo tão eficaz nas mãos do seu liderado.

Delegar é melhor que centralizar, que geralmente implica na estagnação da motivação na empresa. Delegar é ganhar poder, pois nos conduz para fora do atoleiro infindável das ações de rotina e permite se dedicar a ações de liderança mais amplas.

O que facilita a delegação?

Quando a missão, visão, valores e estratégias da empresa são conhecidos, quando os objetivos da área e de cada projeto estão claros, quando as normas e procedimentos são bem compreendidos entre os envolvidos e quando a organização pratica a liderança participativa e os colaboradores adotam a postura correspondente.

Quais as vantagens de delegar?

- Possibilitar ao líder mais tempo disponível para reflexão, planejamento, coordenação, avaliação, criatividade e reduzir a pressão de tarefas rotineiras, que exigem menos a sua intervenção direta;

- Estimular as pessoas a assumirem maiores responsabilidades;

- Descobrir novas capacidades entre os liderados, colocando-os a serviço do grupo, dando-lhes oportunidade para o desenvolvimento pessoal.

- Formar profissionais capazes de agir por conta própria em emergências ou quando o líder não está presente;

Podemos perceber esse fato, recentemente publicado na revista Exame, edição especial de 40 anos, que diante da maior crise de acidente aéreo da história da aviação civil em nosso país, não foi o presidente da Gol que tomou frente as decisões e sim o vice-presidente Barioni que cumpriu a risca o que estava determinado no manual de gerenciamento de crise da companhia.

Constantino Junior, presidente da Gol garante em entrevista que não se isentou dessa crise, porém permitiu que o vice tomasse as decisões enquanto assumia o papel de “fiador institucional”, já na revista Veja, ele fala sobre a nova aquisição - A Varig e sobre a sua visão de futuro em relação ao mercado de companhias aéreas brasileiras, ou seja, está exercendo o verdadeiro papel de um líder.

Recomendações ao delegar:

- Faça uma lista das funções que se repetem sempre no seu trabalho;

- Verifique quais são as tarefas que você se sente menos qualificado ou que tem menor afinidade;

- Decida quais podem ser transferidas para seus liderados;

- Verifique, entre seus liderados, quem tem disposição suficiente e condições mínimas para assumir tais tarefas;

- Dê ao liderado todas as condições para que ele, de fato, seja bem sucedido.



terça-feira, 21 de agosto de 2007

O que está faltando nos Programas Gerenciais ?

DENIZE DUTRA
CONSULTORA DO INSTITUTO MVC

Sempre ouvi dizer que "é muito fácil ser engenheiro de obra pronta", por isso costumo ser muito cautelosa ao fazer críticas ao trabalho de terceiros. Mas em contrapartida, minha apurada autocrítica, me leva a compartilhar um questionamento que me acompanha nestes 18 anos em que atuo na área de desenvolvimento de pessoas:

O que está faltando nos programas gerenciais ?

Baseada em minhas experiências profissionais e em leituras , penso, que o que falta é EMOÇÃO.

No momento em que estamos entrando no terceiro milênio, quando procuramos não chamar pessoas de recursos, quando descobrimos que o maior patrimônio da empresa , é o seu capital intelectual e o conceito de inteligência emocional está sendo cada vez mais difundido, começa a fazer sentido, entender que mudanças de atitudes, passam ,necessariamente, pelos aspectos emocionais.

O que ocorre é que, geralmente, as metodologias utilizadas são as mesmas, para informar sobre procedimentos e processos da empresa e, também , para promover as tais mudanças comportamentais. Considerando que a tendência natural das pessoas, frente à possibilidade de mudanças, é criar resistências, qualquer processo de ensino que só trabalhe o intelecto, acaba por reforçar as racionalizações e justificativas, que o indivíduo cria para si mesmo para manter um comportamento. Com as atuais contribuições que a educação moderna tem recebido, passou-se a entender que o foco do processo ensino-aprendizagem, é o ALUNO , ou no nosso caso, o participante dos programas de treinamentos ou de educação continuada. É preciso propor atividades que promovam além de reflexão , consciência crítica, e assimilação de novos conceitos, principalmente, uma sensibilização para "determinadas mudanças", através do "toque" na vontade, no prazer, e demais emoções que movem o homem e o tornam a mais fantástica e complexa obra do Universo !

As organizações, movidas pela constante necessidade de melhoria de seus resultados, acabam por contribuir para as pessoas tornarem-se mais frias, fechadas, excessivamente competitivas, desconfiadas, e , por isso, os trabalhos desenvolvidos com estes profissionais precisam valorizar o afeto, que sempre se procurou destituir das relações de trabalho. Como pensar em tornar o trabalho uma fonte de prazer e auto-realização humana; as relações entre empresas e empregados uma verdadeira parceria; as organizações um ambiente de aprendizagem e de inovações, se não conseguirmos ensinar os homens a se relacionarem de forma mais profunda e verdadeira? Fica difícil "ensinar" um gerente a dar um feedback eficaz, a "motivar"sua equipe, a negociar com a equipe ou com um cliente externo, se este mesmo gerente não está preparado para receber críticas, se não sabe ouvir, se sente constantemente ameaçado por todos, se não sente prazer no próprio trabalho, ...

Como ensiná-lo a agir profissionalmente de forma ideal, se ele não tem oportunidade, de perceber os reflexos de seu próprio comportamento sobre o dos outros? Se ele fica apenas , no discurso, no conceito ? Segundo as pesquisas, em apenas 6 semanas, restam somente 5% de tudo o que foi dito .

Como "consultores-instrutores", precisamos assumir que somos apenas os FACILITADORES DA APRENDIZAGEM, e como tal, precisamos criar um clima de abertura, de confiança, de interesse em dar/receber feedback dos parceiro sobre o seu comportamento e provocar o desejo da mudança. É preciso estar comprometido com os resultados do outro, a ponto de "falar a verdade com amor" ! Acho que o que nos falta, como "instrutores" é planejar e desenvolver nosso trabalho pensando verdadeiramente nas necessidades dos clientes e não nas nossas necessidades de demonstrar o que sabemos,. Precisamos deixar de ser o protagonista do show e ...


TER MUITA PAIXÃO EM TRABALHAR COM PESSOAS !!!
"A EMOÇÃO TEM RAZÃO " !!!

Obs: Material retirado dos trabalhos de consultoria do Instituto MVC

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Comunicação e Negociação

L A Costacurta Junqueira

Negociação é o processo de buscar a aceitação de idéias, propósitos ou interesses, visando ao melhor resultado possível, de tal modo que as partes envolvidas terminem a negociação conscientes de que foram ouvidas, tiveram oportunidades de apresentar toda sua argumentação e que o produto final seja maior que a soma das contribuições individuais.

Se o leitor atento substituir a palavra negociação por comunicação verá que os dois conceitos praticamente se superpõem .

Neste capítulo vamos colocar algumas técnicas de negociação, buscando incentivar sua aplicação no processo de comunicação.

Nos processos de negociação (ou comunicação), ressaltam dois tipos de habilidades: habilidades técnicas e habilidades interpessoais. A primeiro relaciona-se com o conhecimento de técnicas, processos, "macetes" para negociação ( ex. Etapas para condução da negociação); a outra relaciona-se com o conhecimento interpessoal dos negociadores (qual o estilo de cada um, quais suas forças, fraquezas, necessidades, motivações, etc). Inegavelmente, a habilidade técnica tem merecido mais atenção que a habilidade interpessoal. Uma terceira habilidade – conhecimento do negócio – é extremamente específica de cada negociação; trata-se do conhecimento mínimo do assunto objeto da negociação, fundamental até para se saber se a negociação foi boa ou não. Vamos abordar, a seguir, apenas o item habilidades interpessoais, provavelmente a dimensão mais esquecida no processo.

Os negociadores as pessoas a quem comunicamos algo, com quem nos defrontamos poderiam ser agrupados em quatro estilos básicos:

ESTILO CATALISADOR

O negociador/comunicador com este estilo tende a ser extremamente criativo, sempre com novas idéias, entusiasta dos grandes empreendimentos, empreendedor. É o homem das coisas novas, dos grandes projetos e decisões. Eventualmente, este negociador pode ser visto como superficial, irreal, estratosférico, em suas decisões e ações.

ESTILO APOIADOR

O apoiador é aquele que considera que os seres humanos são mais importantes que qualquer trabalho; aprecia atuar sempre em equipe, procura agradar os outros, fazer amigos. Eventualmente pode ser visto como incapaz de cumprir prazos, desenvolver projetos, enfim mais como um missionário do que um executivo. Suas decisões são mais lentas e ele sempre busca não melindrar a outra parte.

ESTILOS
  • CATALISADOR
  • APOIADOR
  • CONTROLADOR
  • ANALÍTICO
ESTILO CONTROLADOR

O controlador é aquele que toma decisões rápidas, está sempre preocupado com o uso do seu tempo, com redução de custos; nas discussões não faz rodeios, vai direto ao assunto, é organizado, conciso, objetivo, sua meta básica é conseguir resultados. Eventualmente pode ser visto como insensível às pessoas, durão, carrasco, etc.

ESTILO ANALÍTICO
O analítico é aquele que adora fazer perguntas, obter o máximo de informações, coletar todos os dados disponíveis, sempre se preocupando em saber todos os detalhes de cada empreendimento antes de iniciar qualquer tarefa ou tomar qualquer decisão. Eventualmente este negociador pode ser visto como sendo perfeccionista, detalhista em excesso, procrastinador, etc.

Qual o melhor estilo? Todos eles são bons. O importante é que conheçamos o nosso estilo e busquemos conhecer o estilo da pessoa com quem estamos negociando ou nos comunicando . Um das chaves do êxito no processo de negociação/comunicação é saber apresentar as nossas idéias de uma forma que causa mais impacto ao outro negociador.

Nos processos de comunicação ao grupo maior de pessoas é importante que nossos argumentos, colocações respeitem as pessoas com características de cada estilo, presentes na platéia.

Negociar (e comunicar) é também o processo de atendimento de necessidades mútuas, cabe-nos então, falar um pouco sobre qual o tipo de necessidade que caracteriza cada estilo: para o estilo catalisador as necessidades são de reconhecimento; apelar para aspectos de novidade, singularidade, inovação, disponibilidade, ajudará no processo de negociação/comunicação. O apoiador procura a aceitação, alguém que o aceite sem julgar; neste caso a menção à harmonia, ausência de conflitos, garantia de satisfação ajudará no processo de negociação/comunicação.
Para o estilo controlador as necessidades são de realização; tudo o que se relacionar com alcance de metas, resultados, ganhar tempo e dinheiro, vencer, ser independente, ajudará no processo de negociação/comunicação. Já o analítico está sempre em busca de segurança e de certeza; fornecer-lhe os dados disponíveis, alternativas para análise, decisões seguras, pesquisas sem fim, ajudará no processo de negociação/comunicação.

Um exemplo: suponhamos que você queira vender (ou comunicar) ao seu superior a idéia de fabricar um novo produto (um abridor de latas por exemplo). Agora vejamos quais os argumentos que você poderia usar, dependendo do estilo do superior:

ESTILO CATALISADOR – "Seremos a primeira empresa no Brasil a fabricar esse tipo de abridor".

ESTILO APOIADOR – "A produção do abridor servirá para motivar e integrar mais nossa equipe de produção".

ESTILO CONTROLADOR – "A fabricação do abridor nos permitirá utilizar todo o potencial da área de produção e aumentar em 5% a lucratividade da empresa dentro de três meses".

ESTILO ANALÍTICO – "O abridor que produzimos funcionará dos dois lados, abrirá garrafas e latas, será inteiramente de aço inoxidável, de peso muito leve, comparado aos produtos concorrentes será muito mais resistente".

COMO NEGOCIAR COM CADA ESTILO

CATALISADOR
Ênfase na inovação, criatividade, exclusividade, grandes projetos, idéias

APOIADOR
Ênfase no trabalho em equipe, preocupação com pessoas, no bem estar geral, na eliminação de conflitos, problemas


CONTROLADOR
Ênfase em redução de custos, tempo, prazos, resultados, metas, independência em relação aos outros

ANALÍTICO
Ênfase em informações, dados, detalhes, perfeição, preocupação com o micro, segurança, garantia.

Para grandes platéias a saída é colocar argumentos que sensibilizem os 4 estilos de platéia.
É evidente que não basta apenas conduzir a negociação/comunicação de acordo com o estilo da outra parte. A negociação ou comunicação poderá ser facilitada dependendo do grau de confiança existente no relacionamento: e isso dependerá do uso que eu venha a fazer dos quatro elementos da confiança:

CREDIBILIDADE – "Eu cumpro o que prometo, faço o que digo".

COERÊNCIA – "Eu digo as coisas que penso e não aquilo que a outra parte gostaria de ouvir".

RECEPTIVIDADE/ACEITAÇÃO – "Eu aceito que os outros sejam diferentes de mim, seja no que diz respeito a ações, sentimentos, valores ou necessidades. Procuro não julgar o próximo".

CLAREZA/SINCERIDADE – "Eu divido o que tenho com as outras pessoas, não sou de esconder o jogo; abro o jogo quanto a sentimentos, fatos, informações não confidenciais, etc".

A confiança está estreitamente relacionada com os estilos, dentro do processo de negociação e comunicação. Por exemplo, se meu estilo é controlador, meu grande problema em termos de confiança, refere-se ao elemento aceitação; para o catalisador o problema é a credibilidade; para o analítico o problema é a sinceridade; com o apoiador é coerência.

Vale lembrar também que a flexibilidade – a capacidade de considerar as necessidades alheias pelos menos tão importantes quanto as nossas, bem como a predisposição para mudanças, inovações etc. – é também fundamental ao processo de negociação, na medida em que tende a fazer com que a outra parte se predisponha a dialogar conosco.

Consultor - L A COSTACURTA JUNQUEIRA / VICE PRESIDENTE DO INSTITUTO MVC – M. VIANNA COSTACURTA ESTRATÉGIA E HUMANISMO

Técnicas de negociação

Para ter sucesso numa negociação é recomendável seguir os seguintes passos:
1. Ouça o que a outra parte tem a dizer. Não interrompa. Fique calado até que a bola dela murche e te questiona.

2. Esclareça as dúvidas e reconfirme a questão. Use uma almofada protetora. Use dados e informações neutras. Omita-se de dar opinião.

3. Transforme argumentos em questões a serem respondidas. Evite usar, mas você pode sugerir alternativas.

4. Reserve uma margem de negociação.

5. Veja a obstrução como um disfarce. O que existe realmente por trás daquilo que ela está querendo dizer.

6. Antecipe-se às obstruções apresentadas ontem.

7. Prepare-se para o que der e vier e boa sorte.

Extraído do curso de desenvolvimento gerencial de Geraldo Eustáquio de Souza
P.S. Deixe sempre uma porta aberta por onde o inimigo possa se retirar. Se você não deixar, ele dará um jeito de encontrar ou fazer uma porta.

terça-feira, 14 de agosto de 2007

A química do networking

Para aumentar sua rede de contatos, fuja dos amigos nos encontros profissionais
Por Fabiana Corrêa

Um estudo feito por professores da Universidade de Columbia, nos Estados Unidos, sobre os encontros promovidos para que as pessoas aumentem sua rede de contatos, deu algumas dicas de como fazer sucesso nessas reuniões. Segundo os professores Paul Ingram e Michael Morris, há algumas maneiras de ser bem-sucedido nesses eventos. Encontros de associações de classe, seminários patrocinados por grandes empresas, encontros de ex-alunos, não importa, levar pessoas conhecidas nessas ocasiões reduz as chances de fazer bons contatos. Aproximar-se de pessoas já conhecidas também tem o mesmo efeito. Nos dois casos, o motivo é o mesmo. Quando há a possibilidade de se ligar a alguém já conhecido, é comum fazer menos esforço e optar pelo que é mais confortável. Outra coisa: um fenômeno conhecido como homofilia, a tendência de nos agruparmos com os semelhantes - em termos de sexo, raça, educação, origem e carreira sugere que, naturalmente, os participantes dessas reuniões não irão se misturar tanto quanto poderiam.

Os dois professores agendaram um encontro para os alunos de quatro turmas de MBA. Em uma sexta-feira, depois do trabalho, cerca de 100 pessoas, entre gerentes, empresários, consultores e banqueiros - estavam em uma recepção regada a canapés, vinho e cerveja. Para ter uma idéia precisa de quantas pessoas cada um dos convidados se relacionou, eles deram uma espécie de chip a cada um para "rastrear" os encontros. Eles marcaram também o número de convidados que cada um já conhecia. Em média, os executivos já tinham alguma aproximação com um terço dos outros colegas. Os outros dois terços eram desconhecidos. E 95% deles afirmou estar lá para conhecer gente nova. Segundo os professores, a maioria das pessoas estava fortemente disposta a fazer novas conexões que auxiliassem suas carreiras.

No final do evento, a média de encontros que cada um teve foi de 14 pessoas mas, não tão bom assim, os já conhecidos representaram metade desse total. Uma das explicação é que é realmente desafiador conversar com gente desconhecida. Se você fica próximo aos amigos, já sabe do que pode falar, conhece as piadas, sente-se mais confortável. Não é que os profissionais não façam novos contatos, apenas que fazem menos do que poderiam. O experimento mostrou também que, no início da noite, as pessoas se aproximaram dos iguais - em algum aspecto - e, mais para o final, quebraram algumas barreiras e procuraram pessoas diferentes de si mesmos.
(Estudo publicado na ideas@work, da Universidade de Columbia)

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

3 Projetos sociais nota 10

Por Ricardo Osman
Franqueados ganham prêmio por iniciativas simples e de grande valor: a criação de vagas para idosos, a reciclagem de materiais e aulas de informática para deficientes
O paulista Antoninho da Silva Mafra, 65 anos, morava em um albergue para idosos da prefeitura de São Paulo quando soube da possibilidade de trabalhar em um dos restaurantes da rede Pizza Hut da cidade. A franquia lançara em 2004 o programa social Atividade, destinado a dar oportunidade de emprego a idosos. Mafra se inscreveu e conseguiu uma vaga no ano seguinte na unidade do bairro do Limão, na zona norte da cidade, onde trabalha até hoje. "Eu vivia da venda de sorvetes nas ruas, mas a cada dia estava mais desiludido", diz ele. "Com o emprego, voltei a ser alguém na vida." A renda mensal certa, o plano de saúde e o fato de poder escolher seu horário e trabalhar em equipe deram-lhe novo estado de espírito. Mafra, que chegou a ser dono de uma boate no interior e com o declínio do negócio se afastara também da família, conseguiu nos últimos anos se reaproximar dos filhos e trocar o albergue municipal por um pequeno apartamento no bairro da Moóca.

O resgate da auto-estima relatado por Mafra é semelhante ao vivido por outros 55 funcionários com mais de 60 anos que trabalham nos 15 restaurantes da Pizza Hut de São Paulo. À frente das unidades está o franqueado Jorge Aguirre, 58 anos, que criou o programa e reservou 8% das vagas da rede para os idosos. "É uma forma de a empresa retornar à sociedade tudo o que recebeu dela", diz Aguirre. "Não estamos fazendo caridade, mas dando oportunidade de emprego a quem não teria chance em um processo de seleção tradicional." O trabalho dos idosos nos restaurantes, segundo Aguirre, revelou-se bem-sucedido. "Eles são vistos dentro da empresa como pessoas extremamente positivas e responsáveis", diz. "E conseguiram cativar os clientes no atendimento."

O projeto Atividade mereceu o prêmio Responsabilidade Social, dado pela Associação Franquia Solidária (Afras). A Afras, fundada em 2005, está ligada à Associação Brasileira de Franchising (ABF), que reúne as principais redes do país. Além do franqueado paulistano da Pizza Hut, outras duas redes foram finalistas do prêmio, com projetos igualmente importantes: o Recicla Três Rios, da franqueada de O Boticário, Janne Sauerbronn Muniz, e o Bit Social, do franqueado da rede Bit Company na cidade mineira de Araxá, Wellington Alves Martins.

Partindo da idéia de que qualquer empresa pode fazer alguma coisa, Janne, 52 anos, lançou em 2002 a idéia de recolher material para reciclagem em sua loja O Boticário de Três Rios, no Rio de Janeiro. O material seria destinado à cooperativa de catadores de papel e peças recicláveis da cidade, que conta com o apoio da prefeitura local. Janne começou a recolher pilhas e baterias de celulares e a distribuir folhetos alertando para os riscos de estas peças serem lançadas na natureza. "Percebi que as pessoas tinham idéia do quanto são nocivos estes materiais, mas não sabiam o que fazer com eles", diz Janne. Hoje, ela recolhe embalagens, sacolas plásticas e frascos, inclusive dos produtos vendidos pela loja. "Queremos mostrar que no lixo há dinheiro e oportunidades de negócios", conta Janne. "Basta as pessoas saberem que a cooperativa emprega cerca de 20 pessoas."

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Corte Custos: Como Maximizar seus Resultado com suas reuniões

Atualmente é difícil encontrar uma empresa ou uma pessoa que não tenha problemas ou não reclame das reuniões em seu ambiente de trabalho. De acordo com algumas pesquisas preliminares que estamos desenvolvendo, 66% das pessoas afirmam que as reuniões em seu ambiente de trabalho são improdutivas e mal conduzidas.

O mundo corporativo criou péssimos hábitos na condução e realização de reuniões. Não há cumprimento de horários, as pessoas são chamadas de última hora, muitas vezes desconhecem o real propósito da reunião, a condução é cheia de conversas paralelas e fica difícil manter o foco.
Certa vez, estava dando uma consultoria a uma grande multinacional para melhorar a performance de suas reuniões, durante algum tempo participei de algumas reuniões da empresa, aquele cenário parecia algumas vezes uma comédia e outras um filme de terror, mas nada parecido com uma reunião eficiente.

Após o acompanhamento de mais de 20 horas de reuniões, chegamos à conclusão que apenas 35% desse total de horas foi realmente gasto com o propósito da reunião, o restante totalmente desperdiçado em assuntos sem interesse à reunião. Talvez esse cenário seja semelhante ao que acontece na sua empresa, no seu departamento e na sua vida.

Se as empresas parassem para calcular o tempo gasto em reuniões X o custo hora dos participantes, iriam perceber que boa parte do salário pago aos colaboradores é jogado no lixo, com as reuniões ineficientes. Se ao invés de criar programas e práticas muitas vezes radicais para reduzir custos internos, elas se preocupassem em melhorar as suas reuniões, com certeza teriam um melhor resultado financeiro e uma economia muito grande.

Faça uma auto-análise: quanto do seu tempo é desperdiçado em reuniões improdutivas? Qual o custo disso para a empresa? Leve essa reflexão para seus pares e chefes, uma reunião não é uma atividade solitária, ela envolve um time de pessoas que precisam ter a mesma preocupação para mudar esse cenário.

Mas nem tudo são más notícias com relação às reuniões, apesar do que parece, é um problema relativamente fácil de resolver, quando há a conscientização do grupo de que isso é um ponto essencial a ser melhorado. Nas empresas que implantamos nossos programas de conscientização para reuniões, as melhoras são rápidas e perceptíveis.

Para criar um novo paradigma de reuniões eficientes na sua empresa, é preciso conscientizar seu time sobre como produzir melhores reuniões, eles precisam entender que isso é uma questão de qualidade de vida. Preparamos no site Você com Mais Tempo, um especial sobre esse assunto, mas por hora, seguem algumas breves sugestões para suas reuniões:


Convoque Certo – Boa parte dos problemas das reuniões está na convocação. Uma reunião sem objetivo claramente especificado nem deveria ser realizada. Antes de agendar uma reunião, pense: qual o resultado que eu espero no término da reunião? Na convocação, coloque além do assunto das reuniões o objetivo a ser discutido e os tópicos para atingir esse resultado.


Reuniões breves – Evite reuniões com duração maior a 2 horas, se for necessário faça uma pausa de 15 minutos antes de continuar. Reuniões muito longas cansam e fazem com que as pessoas percam o foco mais rapidamente.


Dê tempo para se preparar – Reuniões em cima da hora devem ser a exceção e nunca a regra. O seu planejamento eficiente faz com que as pessoas tenham tempo para se planejar e preparar para a reunião. O ideal é que a convocação seja feita com pelo menos 2 dias de antecedência.


Estabeleça os próximos passos – Reuniões que terminam sem tarefas com responsáveis, podem ter sido tempo jogado fora. Ao finalizar estabeleça os próximos passos, para pessoas específicas, com ações e datas de conclusão. A reunião só encerra-se de fato quando os próximos passos terminarem.


Convoque uma reunião com seu time de trabalho para criar um comprometimento com as reuniões eficientes dentro de seu ambiente de trabalho. Veja nosso especial sobre reuniões e veja o que pode ser aplicado ao seu caso!

Reunião produtiva é viver seu tempo com sabedoria!
Christian Barbosa

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Empreendedorismo

Caminhos do empreendedor

Caminho 1 (Auto-conhecimento):

Espaço de sí estreito(Teoria X) versus. Espaço de sí amplo (Teoria Y).

Caminho 2 (Perfil do empreendedor):

Comparação das características do empreendedor e da pessoa.

Caminho 3 (Aumento da criatividade):

Dominar os processos internos para gerar inovação e criatividade.

Caminho 4 (Processo visionário):

Desenvolver uma visão e aprender a identificar oportunidades.

Caminho 5 (Rede de relações):

Estabelecer relações que possam servir de suporte ao desenvolvimento e aprimoramento da idéia do negócio e sua sustentação.

Caminho 6 (Avaliação das condições para iniciar um plano):

Reunir e avaliar todas as condições para elaborar um plano.

Caminho 7 (Plano de negócio):

Metas mensuráveis, flexibilidade no plano, indicadores de evolução, compromisso coletivo, revisão de metas, aprender com a experiência.

Caminho 8 (Capacidade de negociar e apresentar uma idéia):

Cooperação entre pessoas, parceiros ou empresas para alcançar objetivos de tal forma que todos saiam ganhando.


Características

Uma pessoa empreendedora precisa ter características diferenciadas como originalidade, ter flexibilidade e facilidade nas negociações, tolerar erros, ter iniciativa, ser otimista, ter auto-confiança e ter intuição e ser visionário para negócios futuros. Um empreendedor é um administrador, necessita ter conhecimentos administrativos, ter uma política para a empresa, ter diligência, prudência e comprometimento.


As coisas podem ficar melhores" Um empreendedor deve acreditar que o modelo atual pode ser melhorado. Ele compreende que não será nada fácil traduzir esta frase em resultados e por isso, é a primeira pessoa a aceitar o desafio de mudar. É a primeira pessoa a se responsabilizar caso algo falhe em toda a trajetória do empreendimento. Empreendedores gostam de mudanças.


A arte de ver mais longe e evoluir com erros" Através de mudanças, se obtém experiências e estas, traduzem-se em ciência, que por sua vez é utilizada para fins evolutivos. Logo não parece ser apenas um golpe de sorte, quando observamos elevado know how de empreendedores em ambientes de negócios.


Quando há evolução, há melhora. Definitivamente, empreendedores são pessoas que não apreciam situações de normalidade ou mediocridade.


Empreendedores são antes de tudo, pessoas que tem a capacidade de enxergar o invisível. A isso, intitúla-se a famosa máxima: Empreendedores possuem visão.


"Empreendedores adoram não como resposta" Inovações em corporações e corporações com inovações, surgem em sua maioria das vezes, em momentos de necessidade. Momentos de necessidade demandam grandes soluções, que por sua vez, demandam grandes idealizadores. Para qualquer solução necessária, exigi-se riscos e tentativas. Riscos e tentativas costumam estar presentes em ambientes dinâmicos e hostis. Em resumo, alguém precisa ter "estrutura" profissional e emocional para ir em direção contrária do fluxo praticado. Em primeira estância e, em 99% das vezes, o primeiro feedback solicitado trará péssimos incentivos. "Não, isto não vai dar certo". Empreendedores adoram não como resposta, eles seguem adiante exaurindo possibilidades e visionando o por vir.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Empreendedorismo

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Gestão da qualidade

A gestão da qualidade total (TQM pelas siglas inglês) é uma estratégia de administração orientada a criar consciência de qualidade em todos os processos organizacionais. O TQM (Total Quality Management) tem sido amplamente utilizado em indústria, educação, governo e serviços. Chama-se total porque o seu objetivo é a implicação não só da empresa inteira mais também a organização estendida: fornecedores, distribuidores e demais parceiros de negócios. O TQM é composta de estágios tais como: planejamento, Organização controle, liderança. Tanto qualidade quanto manutenção são qualificadas de total porque cada empregado participa é diretamente responsável pela realização dos objetivos da empresa. Toyota (Japão) foi primeira a empregar o TQM. No fordismo, ao contrário do TQM, esta responsabilidade é limitada à gerência. No TQM os funcionarios possuem uma maior gama de qualificações. Então a comunicação organizacional (em todos os níveis) torna-se uma peça chave da estrutura da empresa.

Atualmente a gestão da qualidade está sendo uma das maiores preocupações das empresas, sejam elas voltadas para a qualidade de produtos ou de serviços. A conscienciatização para a qualidade e o reconhecimento de sua importância, tornou a certificação de sistemas de gestão da qualidade indispensável para as micro e pequenas empresas de todo o mundo.

A certificação da qualidade além de aumentar a satisfação e a confiança dos clientes, reduzir custos internos, aumentar a produtividade, melhorar a imagem e os processos continuamente, possibilita ainda fácil acesso a novos mercados. Esta certificação permite avaliar as conformidades determinadas pela organização através de processos internos, garantindo ao cliente um produto ou serviço concebido conforme padrões, procedimentos e normas.

Entre modelos existentes de sistema da qualidade, destacam-se as normas da série ISO 9000. Estas se aplicam a qualquer negócio, independentemente do seu tipo ou dimensão. As normas desta série possuem requisitos fundamentais para a obtenção da qualidade dos processos empresariais. A verificação dos mesmos através de auditorias externas garante a continuidade e a melhoria do sistema de gestão da qualidade.

Os requisitos exigidos pela norma ISO 9000 auxiliam numa maior capacitação dos colaboradores, melhoria dos processos internos, monitoramento do ambiente de trabalho, verificação da satisfação dos clientes, colaboradores, fornecedores e entre outros pontos, que proporcionam maior organização e produtividade que podem ser identificados facilmente pelos clientes.

As pessoas e as empresas que buscam qualidade devem criar uma mentalidade positiva de mudança. Qualquer melhoria, pequena ou grande é bem-vinda. Toda inovação deve ser conhecida, testada e se possível aplicada.

Uma organização que se propõe a uma gestão voltada para a "qualidade" tem consciência de que a sua trajetória deve ser reavaliada. As mesmas precisam pôr em prática atividades que visam estabelecer e manter um ambiente no qual as pessoas, trabalhando em equipe, consigam um desempenho eficaz na busca das metas e missões da organização.

quinta-feira, 2 de agosto de 2007

Como não falar

"É melhor permanecer em silêncio e deixar que pensem que você é tolo, do que falar e acabar com a dúvida". atribuído a Abraham Lincoln


Pior do que não falar é dizer o que não devia, ou se expressar de maneira inadequada. Já ouvi muita gente dizendo que para falar as besteiras que tem ouvido de outras pessoas preferem ficar quietos e não se expor.Também estou de acordo, mas ocorre que a maioria adota o comportamento extremo de não dizer absolutamente nada. Ora, quem adota essa postura cômoda deixa de aproveitar as vantagens que a comunicação pode proporcionar.Por isso vamos relacionar os principais erros que deveriam ser evitados na comunicação, para que você possa se apresentar seguro de estar agindo de forma correta.

Não seja chato
Entre os inúmeros "recursos" disponíveis para que uma pessoa possa se tornar chata, dois se destacam por serem insuportáveis: Falar de façanhas ou qualidades próprias e contar histórias longas.Só fale de você mesmo se for absolutamente necessário.Tenha em mente que, de maneira geral, as pessoas estão interessadas nelas mesmas e não possuem muita paciência para ouvir sobre as suas vitórias. Prefira que os outros descubram seus méritos naturalmente, pelo comentário de terceiros.Uma história interessante é sempre uma excelente maneira de tornar uma conversa agradável, desde que não consuma muito tempo. Procure resumir os fatos e evitar os detalhes que não fariam falta ao entendimento da sua narrativa. Evite relatar os pormenores das suas viagens e nunca, mas nunca mesmo mostre o vídeo, ou o enorme álbum de fotografias das suas férias, a não ser, evidentemente, para os parentes com quem tem ótimo relacionamento e para os amigos bem íntimos - mesmo assim não exagere.

Não seja morno
Se você que está falando não demonstrar que está interessado no seu assunto, não tenha esperança que os outros poderão se envolver com o tema.É duro agüentar uma pessoa morna, sem vida, que fala como se fosse obrigada a cumprir a penosa tarefa de comunicar um fato.Ao falar procure se expressar com energia, com entusiasmo, demonstrando assim como aquele assunto é importante para você e como também deverá ser interessante para os outros.Tome cuidado, entretanto, para não voar sozinho, pois, às vezes, uma pessoa se entusiasma muito com um tema, não percebe que só ela está interessada no assunto e fica distante da realidade dos ouvintes. Procure preparar a emoção das pessoas para que possam acompanhar seu entusiasmo.

Não faça trocadilhos
O trocadilho é um dos mais desagradáveis tipos de humor que poderíamos encontrar. Há exceções. De vez em quando, aproveitando uma boa circunstância, ligando informações que surgem no próprio ambiente, com inteligência e presença de espírito pronta, seria uma atitude admirável. Mas, ficar batendo carimbos com frases prontas ou jogos de palavras, como por exemplo - você concorda ou... sem corda? Não dá, é insuportável!Prefira usar a ironia fina, sutil, que demonstra raciocínio elevado e senso de humor apurado.

Não brinque com os defeitos ou características particulares das pessoas
Não faça comentários depreciativos sobre a estatura, o tipo de roupa, o penteado, a calvície, a obesidade e tantos outros detalhes que provocam constrangimento e quase sempre obrigam as pessoas a se desculpar ou fingir indiferença com sorrisos forçados.Ah, mas ele não liga, é uma pessoa espirituosa e sabe levar na brincadeira.Não acredite nessa reação superficial, pois sozinho, em casa, na frente do espelho, ou deitado no seu travesseiro, talvez ele sofra com esses comentários e o veja como uma pessoa antipática e até maldosa.

Não seja um piadista
Uma boa piada alegra a conversa e torna o ambiente descontraído, mas o excesso de piadas, que obriga as pessoas a rirem sucessivamente, mesmo, às vezes, contra a vontade, faz com que o encontro seja desinteressante, forçado e pesado.Cuidado, porque é fácil cair na tentação e emendar uma piada atrás da outra, pois como as pessoas começam a rir, quem conta a piada passa a se sentir alvo das atenções e com vontade de prolongar aqueles momentos.Evite também as vulgaridades. Se você prestou atenção deve ter notado que geralmente as pessoas começam contando piadas leves, de salão, e aproveitam a descontração do grupo para usar todo seu repertório, baixando o nível até chegar à vulgaridade. Esse comportamento quase sempre projeta uma imagem negativa e deixa lembranças muito desagradáveis.

Não faça comentários preconceituosos
Essa história do politicamente correto foi levada ao exagero em alguns países e se transformou em bandeira de gente sem graça.Agora, tirando os excessos, não se deve nunca fazer comentários que demonstrem preconceitos de raça, cor, religião, sexo ou outros que possam ser considerados agressivos.Às vezes, a pessoa atingida diretamente pelo comentário não está no local, mas é possível que outras solidárias a ela estejam presentes e a reação poderá ser tão negativa ou até mais ainda do que se ela estivesse ali.Fique atento, pois demonstrar preconceito é de mau-gosto e sinal de falta de inteligência.

Não interprete personagens
Se você já passou dos trinta e cinco, não queira falar como se tivesse dezoito, usando gírias e trejeitos próprios dos jovenzinhos. Por outro lado, se você ainda estiver na casa dos vinte, não queira impostar a voz e construir frases com expressões de pessoas mais velhas.Esse comportamento tira a naturalidade e as pessoas percebem que você está falando de maneira artificial.Seja você mesmo que o resultado será sempre muito bom.É lógico que se você acabou de concluir a faculdade e estiver procurando emprego não poderá continuar com os "papos naturebas que tinha com a galera, cerrrto?"

Não seja chorão
Uma doencinha de vez em quando tudo bem, porque ninguém é de ferro, mas colocar todos os relatórios do hospital do servidor público na cabeça da vítima que está ouvindo suas lamúrias já é uma tragédia quase tão grave quanto as doenças relatadas.Tem gente que não resiste a chance de contar os detalhes da sua última operação. E o pior é que sempre tem uma na manga, prontinha para ser usada. Todo mundo foge quando ele aparece.Também não fique reclamando da política, dos negócios, da falta de dinheiro, da família, sempre com aquela atitude pessimista de afugentar o mais paciente dos cristãos.Se encontrar alguém que se comporta dessa maneira também não entre no clima pessimista e procure mostrar outros lados da questão, pois se concordar você é que pode passar uma imagem desagradável.

Não faça confidências
Sêneca dizia: "O seu amigo tem um amigo e o amigo do seu amigo tem outro amigo, portanto seja discreto". Fique alerta e não permita que em algum instante de fragilidade você se torne despoliciado e vulnerável, a ponto de passar a confidenciar questões íntimas para pessoas que não estejam tão ligadas a sua vida e que ainda não demonstraram merecer sua confiança.É muito bom ter um ombro amigo para descarregar os nossos problemas, comemorar nossas conquistas e desabafar nossas aflições.Mas é muito perigoso. Até porque são poucas, pouquíssimas as pessoas que têm algum interesse sincero pelas nossas intimidades. Portanto, nada de sair falando sobre conquistas amorosas, desilusões, vantagens financeiras e outros assuntos delicados.Primeiro, porque, como vimos, poucas se interessarão, depois, quase ninguém se preocupará em guardar segredo. E não tem como culpá-los, se nem você que era o maior interessado conseguiu segurar a informação.

Não faça fofoca
Os fofoqueiros estão fazendo o maior sucesso no rádio e na televisão, o que demonstra que as pessoas gostam de ouvir histórias da vida dos outros: Só que as conseqüências geralmente não são boas.Quando alguém faz uma fofoca, falando da vida de outra pessoa, está na verdade extravasando os seus próprios sentimentos. São os seus medos, suas angústias, seus anseios, sua inveja, suas frustrações que estão sendo aflorados naquele comentário.Pior ainda é que o comentário nunca termina naquela conversa. Ele se amplia e ganha dimensões que produzem conseqüências que não podem ser previstas.Quem ouve uma fofoca fica com receio daquele que está falando, pois sabe que quando estiver ausente também poderá ser alvo de comentários.É muito simples saber se um comentário poderá ser feito ou não - basta imaginar que a pessoa de quem se fala está presente na conversa.Portanto, nunca devemos falar de uma pessoa ausente o que não poderíamos dizer na sua presença.

Reinaldo Polito
Revista Vencer nº 07

Como apresentar um projeto de forma eficiente

Se você fala rápido demais, repita as mensagens mais importantes usando outras palavras. Quem não entendeu da primeira vez entenderá da segunda. Se fala devagar, não desvie o olhar da platéia nos instantes de pausas mais prolongadas. Após o intervalo, volte a falar com mais ênfase.


Cuidado com os grunhidos "né", e "tá". Além de horríveis, demonstram insegurança.


Conheça o interlocutor. Se o grupo estiver familiarizado com o tema, não simplifique as informações.


Nunca, jamais, em hipótese alguma decore a palestra. Faça um roteiro: conte o problema, apresente a solução e, por fim, demonstre sua esperança no apoio dos diretores ao projeto.


Nada de tecnofobia. Mostre quanto você está antenado com as tecnologias e vá direto ao computador. Com o sistema datashow, você dá um clique cada vez que quer mudar a página. E se o computador pifar? Leve umas cartolinas com as principais informações da palestra. "Você vai mostrar que está sempre pronto para enfrentar o pior", diz Polito.


Cuidado com a postura. Não fale com as mãos nas costas, mantenha o paletó abotoado e olhe para todas as pessoas da platéia alternadamente. Há dois erros que as pessoas costumam cometer numa apresentação: falta de gestos ou excesso de gestos. Use-os, mas com moderação.


Evite as piadas. O risco de ninguém achar graça é grande e aí, meu chapa, vai ser difícil segurar a apresentação numa boa. Deixe a piada para o final, se for o caso.


Corrija problemas de dicção com dois exercícios bem simples. Morda o dedo indicador e leia em voz alta o mais claro possível. Dois minutos por dia bastam. Outro: leia poesias em voz alta. Esse é o mais eficiente dos dois, segundo Polito. Além de melhorar a dicção, pode ser muito romântico.

Dicas de Reinaldo Polito concedidas à Revista Você S.A., em abril de 1998, para Maria Tereza Gomes

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

Finanças

Primeiramente, deve-se compreender e entender o sentido e o significado de finanças que, corresponde ao conjunto de recursos disponíveis circulantes em espécie que serão usados em transações e negócios com transferência e circulação de dinheiro. Sendo que há necessidade de se analisar a fim de se ter exposto a real situação econômica dos fundos da empresa, com relação aos seus bens e direitos garantidos.

Analisando-se apuradamente verifica-se que as finanças fazem parte do cotidiano, no controle dos recursos para compras e aquisições, tal como no gerenciamento e própria existência da empresa nas suas respectivas áreas, seja no marketing, produção, contabilidade e, principalmente na administração geral de nível tático, gerencial e estratégico em que se toma dados e informações financeiras para a tomada de decisão na condução da empresa.

A administração financeira é uma ferramenta ou técnica utilizada para controlar da forma mais eficaz possível, no que diz respeito à concessão de credito para clientes, planejamento, analise de investimentos e, de meios viáveis para a obtenção de recursos para financiar operações e atividades da empresa, visando sempre o desenvolvimento, evitando gastos desnecessários, desperdícios, observando os melhores “caminhos” para a condução financeira da empresa.

Tal área administrativa, pode ser considerada como o “sangue” ou a gasolina da empresa que possibilita o funcionamento de forma correta, sistêmica e sinérgica, passando o “oxigênio” ou vida para os outros setores, sendo preciso circular constantemente, possibilitando a realização das atividades necessárias, objetivando o lucro, maximização dos investimentos, mas acima de tudo, o controle eficaz da entrada e saída de recursos financeiros [falta referência], podendo ser em forma de investimentos, empréstimos entre outros, mas sempre visionando a viabilidade dos negócios, que proporcionem não somente o crescimento mas o desenvolvimento e estabilização.

É por falta de planejamento e controle financeiro é que muitas quebram no terceiro ano de sua existência [falta referência] , apresentando insuficiência e inexistência de suporte financeiro para sua organização, sendo indiscutivelmente necessárias de informações do Balanço Patrimonial, no qual se contabiliza estes dados na gestão financeira, se analisando detalhadamente para a tomada de decisão.

Pelo beneficio, que a contabilidade proporciona à gestão financeira e pelo íntimo relacionamento que se tem de interdependência é que confunde-se, muitas das vezes, a compreensão e distinção dessas duas áreas, já que as mesmas se relacionam proximamente e geralmente se sobrepõem.

É preciso esclarecer que a principal função do contador é desenvolver e prover dados para mensurar a performance da empresa, avaliando sua posição financeira perante os impostos, contabilizando todo seu patrimônio, elaborando suas demonstrações reconhecendo as receitas no momento em que são incorridos os gastos (este é o chamado Regime de Competência), mas o que diferencia as atividades financeiras das contábeis é que a administração financeira enfatiza o Fluxo de Caixa, que nada mais é do que, a entrada e saída de dinheiro, que demonstrará realmente a situação e capacidade financeira para satisfazer suas obrigações e adquirir novos ativos (bens ou direitos de curto ou longo prazo) a fim de atingir as metas da empresa.

Contudo, os contadores admitem a extrema importância do Fluxo de Caixa, assim como o administrador financeiro se utiliza do Regime de Competência, mas cada um tem suas especificidades e maneira de transpassar ou descrever a situação da empresa, sem menosprezar a importância de cada atividade já que, uma depende da outra, no que diz respeito à circulação de dados e informações necessárias para o exercício de cada uma.