Veja por que detalhes como roupa, modos ou adjetivos escritos no currículo fazem o headhunter olhar de lado para um candidato
Por Daniela Diniz
Um candidato nunca tem a segunda chance de causar uma boa primeira impressão.A frase é da headhunter Magui Castro, da Southmark, consultoria que recruta executivos, com escritório em São Paulo. Para Magui e para boa parte do pessoal que caça, entrevista e recruta executivos o primeiro contato com o candidato pode ser fatal para o sucesso (ou não) do processo. Veja a seguir atitudes e certos exageros que podem azedar sua entrevista.
Há quem cisme com: o falastrão. Isso porque: ninguém gosta de ser chamado de querida/ o,coraçãoou de outros termos que demonstram bajulação.Sugerir uma intimidade que a situação não requer revela que o profissional não sabe avaliar os contextos no qual se insere, diz Jacqueline Resch, sócia-diretora da Resch Recursos Humanos,empresa carioca que recruta e seleciona executivos para cargos de gerência e diretoria.Outra postura que irrita é quando o candidato desembesta a fazer perguntas.Os que falam demais, enrolam e são prolixos não causam uma boa impressão, diz Magui,da Southmark.E, por mais informal que você seja, evite gírias e palavras muito coloquiais.
Há quem cisme com: o marqueteiro. Isso porque: headhunter odeia adjetivos como dinâmico, criativo, inovador.Cabe ao entrevistador avaliar essas características pelo histórico profissional,diz Grace Pedreira de Cerqueira, da consultoria paulista Grace & Co, que recruta executivos de alto escalão.
Há quem cisme com: o arrogante. Isso porque: ninguém merece um sujeito que tem o ego maior que o mundo.O headhunter não se interessa pela linhagem da sua família ou quantos contatos importantes você tem.Há candidatos que acham bonito desfilar o networking, diz Renata Fillipi Lindquist, sóciadiretora da Mariaca/InterSearch, unidade responsável por recrutamento de executivos,em São Paulo.
Há quem cisme com: a perua. Isso porque: A melhor opção para os homens é sempre terno e gravata, é preciso passar a imagem de sobriedade, diz Renata, da Mariaca/InterSearch.As mulheres devem evitar saias curtas,decotes,maquiagem exagerada e bijuterias que chamam mais atenção do que a candidata, afirma Jacqueline Resch.
Há quem cisme com: o atrasado (e sem modos) Isso porque: alguns traços do comportamento são fatais, como não ser pontual. Chegar atrasado na entrevista passa a sensação de que você repetiria isso em reuniões na empresa e com clientes. Péssimo. Falta de compostura, então, encerra qualquer conversa. Por mais que digam para você ficar à vontade, saiba que os headhunters se irritam com o candidato que se esparrama na cadeira, achando que pode ficar à vontade mesmo como se estivesse em casa. Manter o celular ligado durante o papo também queima seu filme. Pior ainda quando você resolve atender.
Há quem cisme com: o sem-noção. Isso porque: há executivos que adoram levar sua coleção pessoal minha carreira. Não agrega nada à entrevista apresentar prêmios que você ganhou, reportagens em que apareceu, cartilhas, relatórios, projetos etc. Isso é gol contra. Esse tipo de material não serve para nada. Na verdade, é o tipo de postura extremada, que geralmente barra um candidato de evoluir no processo de seleção, diz Magda Fraga, da DPS Consult, consultoria de recrutamento de São Paulo.
Olá, Pessoal!
ResponderExcluirEstou sentindo falta dos comentários de vocês!
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Um forte abraço!
Olá Aline!
ResponderExcluirObrigada por ter passado no meu blog.
A minha dona vai sugerir o seu blog aos seus alunos do Curso de Administração!
(As sugestões, críticas e comentários aparecerão com o tempo!)