sexta-feira, 22 de junho de 2007

Marketing Pessoal

Mostre aquilo que os outros querem ver e não o que você quer que eles vejam

Para o consultor Mário Persona, investir em marketing pessoal não é uma tarefa tão difícil. Afinal, como ele mesmo diz, a primeira ação de qualquer um ao nascer - o choro - é marketing puro

A maioria das pessoas tem dificuldade para falar de sua capacidade profissional. Para elas, estar em evidência não é uma prática saudável, muito menos profissional. Vivem feito ostras, achando que cabem aos outros o esforço de encontrar as pérolas que existem no interior de suas cascas. Mal elas sabem que, diante do mundo extremamente competitivo, esse tipo de comportamento não tem mais lugar. Ou elas assumem a postura de que para sobreviver profissionalmente precisam fazer com que todos saibam quem elas são, ou, então acabarão vendo suas carreiras irem por água abaixo. Essa é a tônica da conversa que o consultor Mário Persona, especialista em comunicação e marketing, utiliza em suas apresentações sobre o poder do marketing pessoal e de relacionamento.

Segundo ele, de nada adianta uma pessoa ter um bom currículo e um conhecimento acima da média se não souber como vendê-los.

Para vencer essa barreira, é preciso investir em marketing pessoal, uma tarefa que, de acordo com Persona, não é tão difícil assim. Afinal, como ele mesmo diz, a primeira ação de qualquer um ao nascer - o choro - é marketing puro. "Além de deixar claro que tem gente nova no pedaço, o choro é uma forma de chamar a atenção", justifica. E é nisso que se fundamenta o marketing pessoal: criar mecanismos que façam com que as pessoas despertem a atenção para aquilo que elas têm de melhor para ser mostrado.

Para que isso dê certo, é fundamental uma boa rede de relacionamento. A história do pedreiro que foi indicado pelo encanador, que foi indicado pelo eletricista, que foi.... nunca teve tanto valor. Diante da eliminação das distâncias e barreiras proporcionadas pelo mundo moderno, indicar e ser indicado passou a ser uma realidade.

Mas lembre-se. O bom relacionamento não garante resultados positivos se o profissional deixar de lado ingredientes como criatividade, versatilidade, atualização constante e, principalmente, competência. Mesmo porque com a crescente valorização do conhecimento por parte do mercado de trabalho, esse é o conjunto que faz a diferença.

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